“Governo que mais prendeu machão agressor foi o nosso”, diz Bolsonaro
Em evento alusivo ao Dia Internacional da Mulher, o presidente da República afirmou que mulheres estão “praticamente integradas à sociedade”
atualizado
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Sem citar dados, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta terça-feira (8/3), que seu governo foi o que mais prendeu “machão agressor”. A declaração foi dada em evento intitulado “Brasil pra elas, por elas e com elas”, alusivo ao Dia Internacional da Mulher, no Palácio do Planalto.
“Em nosso governo, a participação da mulher é bem maior que nos demais governos, bem como também um aviso aos machões: o governo que mais prendeu machão agressor foi o nosso”, afirmou Bolsonaro.
No mesmo discurso, o presidente considerou que, hoje em dia, as mulheres estão “praticamente integradas à sociedade”.
“Lá no meu tempo, era aquela história: ou a mulher era professora ou dona de casa. Dificilmente, uma mulher fazia algo diferente disso lá nos anos 50, 60. Hoje em dia, as mulheres estão praticamente integradas à sociedade. Nós as auxiliamos, nós estamos sempre ao lado delas. Não podemos mais viver sem elas”, assinalou.
O chefe do Palácio do Planalto foi classificado pela esposa, a primeira-dama Michelle Bolsonaro, como “o presidente mais cor-de-rosa do mundo”. Michelle discursou minutos antes do esposo.
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No Dia da Mulher, o governo federal promove cerimônia no Palácio do Planalto, na qual lança novas iniciativas para a população feminina. Entre os destaques, constam dois decretos, que serão assinados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, instituindo o Programa Mães do Brasil, a Estratégia Nacional de Empreendedorismo Feminino (Brasil pra ELAS) e o Comitê de Empreendedorismo Feminino Hugo Barreto/Metrópoles
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A primeira-dama Michelle Bolsonaro, o presidente Jair Bolsonaro e a ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina Hugo Barreto/Metrópoles
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Michelle e Jair Bolsonaro Hugo Barreto/Metrópoles
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A primeira-dama Michelle Bolsonaro, o presidente Jair Bolsonaro e a ex-ministra Tereza Cristina em cerimônia no Palácio do Planalto Hugo Barreto/Metrópoles
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Deputada federal Carla Zambelli (União-SP) levou uma gravata cor-de-rosa para o presidente Hugo Barreto/Metrópoles
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Bolsonaro colocou a gravata com o auxílio da esposa, Michelle Hugo Barreto/Metrópoles
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Bolsonaro beija a primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro, em cerimônia alusiva ao Dia da Mulher Hugo Barreto/Metrópoles
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Bolsonaro e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga Hugo Barreto/Metrópoles
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Ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda Hugo Barreto/Metrópoles
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MInistra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves Hugo Barreto/Metrópoles
Para recuperar apoio feminino, Bolsonaro lota agenda para 8 de março
Mais cedo, Bolsonaro participou de cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional no Palácio da Alvorada. A solenidade também contou com a presença de ministros e militares que compõem o Executivo federal e foi um dos eventos planejados em homenagem ao Dia da Mulher.
À tarde, também no Alvorada, Bolsonaro vai receber uma centena de pastores e parlamentares da bancada evangélica. Com o dia cheio, os encontros são parte da estratégia para recuperar terreno do bolsonarismo entre as mulheres.
Pesquisas têm apontado que o titular do Palácio do Planalto não tem boa performance no eleitorado feminino, que mostra preferência pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Projetos do Dia da Mulher
Além do decreto que regulamenta a distribuição gratuita de absorventes para pessoas em situação de pobreza menstrual, assinado durante o evento desta terça, o governo também apresentou as iniciativas Programa Mães do Brasil e Estratégia Nacional de Empreendedorismo Brasil pra Elas.
Atrelado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o programa voltado à maternidade tem como objetivo articular, consolidar e fortalecer as políticas de proteção e assistência integral à gestante e à maternidade no país. O projeto visa “fomentar a inserção e a reinserção das mulheres mães no mercado de trabalho, a conciliação trabalho-família e a equidade e corresponsabilidade no lar”.
Já a segunda medida, vinculada à Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, pretende incentivar o empreendedorismo feminino. Serão fornecidos capacitação e apoio financeiro a mulheres empreendedoras, por meio de cursos e crédito para seus negócios.
