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Governador que apoiou Bolsonaro presenteia Lula com farinha do Acre

Em 2022, o governador Gladson Cameli (PP) declarou apoio a Jair Bolsonaro (PL). Nesta sexta, ele entregou presente a Lula

atualizado

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Ricardo Stuckert/Reprodução
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1 de 1 Snapinsta.app_1080_327710772_181275717851526_8333146190382107163_n - Foto: Ricardo Stuckert/Reprodução

Depois de ter apoiado Jair Bolsonaro (PL) em 2022, o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), fez um afago ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na reunião com governadores desta sexta-feira (27/1), com uma cesta de produtos regionais.

O petista recebeu nesta manhã, no Palácio do Planalto, os chefes dos 26 estados e do Distrito Federal, ocasião em que cada chefe de Executivo local apresentou três demandas de obras e investimentos para o governo federal.

Na última quarta-feira (25/1), o governador do Acre foi recebido no Planalto pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e por André Ceciliano, secretário de Assuntos Federativos da Presidência.

O trio discutiu desenvolvimento econômico sustentável. E, claro, a aproximação da bancada federal do Acre, que tem oito deputados, com o governo Lula.

Nesta sexta, o acreano aproveitou a oportunidade da reunião para presentear o presidente com produtos regionais do estado, “inclusive nossa famosa farinha de Cruzeiro do Sul”, mostrou ele pelas redes sociais.

“O presidente já conhecia nossa farinha e tinha me encomendado quando nos encontramos na COP-27, no Egito. Há cerca de 15 anos, quando eu era deputado federal, também entreguei nossa especial iguaria ao presidente Lula”, prosseguiu Cameli.

Veja:

Ex-deputado federal e ex-senador, Cameli foi reeleito governador em 2022 ainda em primeiro turno, derrotando o ex-governador petista Jorge Viana.

Em novembro, Cameli criticou as manifestações em rodovias que impediram a circulação de carros em estradas de todo país, conduzidas por bolsonaristas.

“É preciso ter bem claro que todos têm o direito de se manifestar. Porém, essa manifestação tem que ser pacífica e ordeira, sem atrapalhar a vida do cidadão. Nosso estado não pode correr o risco de desabastecimento, ainda mais de produtos e serviços essenciais”, disse ao Metrópoles na ocasião.

Cameli foi questionado sobre a inação do então presidente para demover os apoiadores dos atos. O governador acreano avaliou que “antes de tudo, o presidente é um patriota e democrata”. “Como ele mesmo diz, sempre trabalhou dentro das quatro linhas da Constituição”, defendeu.

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