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General Ramos, da Secretaria de Governo, é transferido para a reserva

Ministro chegou a escrever a colegas dizendo que a permanência na ativa seria prejudicial para o Exército

atualizado

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Marcos Corrêa/PR
General Ramos e Bolsonaro
1 de 1 General Ramos e Bolsonaro - Foto: Marcos Corrêa/PR

O ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, foi transferido para a reserva remunerada. A ordem de transferência solicitada por ele no início de julho foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (16/7).

Ramos era um dos poucos generais que ocupava cargo no governo ainda na ativa. Agora, apenas o interino da Saúde, Eduardo Pazuello, ainda integra o quadro de pessoal ativo do Exército.

O ministro escreveu uma carta aos pares dizendo que foi “convocado” para ajudar na aprovação de projetos de interesse do governo, sobretudo a reforma da Previdência. Ramos pontuou, entretanto, que segue sendo necessário ao governo para atuar na crise provocada pelo novo coronavírus.

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Ramos chegou a mencionar que a presença na ativa do Exército seria ruim para a Força. “Minha permanência no serviço ativo perdeu o sentido e torna-se prejudicial à instituição que me fez quem eu sou e que tanto amo. Dessa forma, é por lealdade ao sentimento de cumprimento de missão que sempre tive e pelo absoluto respeito que devo ao nosso Exército Brasileiro, que comunico minha decisão de solicitação de passagem para a reserva remunerada, o que deve se processar a partir de 1º de julho deste ano”.

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