O senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ) criticou o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que deve ser votado nesta terça-feira (26/10).
O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o colegiado foi “o maior atestado de idoneidade do governo”.
Para o parlamentar, o colegiado foi usado por senadores para “palco de politicagem barata”. “Senadores da CPI subiram nos caixões das vítimas para fazer campanha antecipada”, declarou o senador, que teve o direito de falar por 15 minutos na comissão.
O congressista defendeu que a CPI foi usada como instrumento político para tentar atingir o governo federal. Segundo Flávio, a CPI não investigou fatos, mas “escolheu os acusados e trabalhou incansavelmente para tentar incriminá-los”.
“É um relatório totalmente político, não tem embasamento jurídico nenhum”, criticou o senador.

Senadores na CPI da Covid-19Edilson Rodrigues/Agência Senado

Vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, em entrevista à imprensaHugo Barreto/Metrópoles

CPI da Covid-19Edilson Rodrigues/Agência Senado

Relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, em entrevista à imprensaHugo Barreto/Metrópoles

Vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, chegando à sessãoHugo Barreto/Metrópoles

Relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, em entrevista à imprensaHugo Barreto/Metrópoles

CPI da Covid-19Hugo Barreto/Metrópoles

CPI da Covid-19Edilson Rodrigues/Agência Senado
A comissão realiza, nesta terça-feira, a votação do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL), com 81 pedidos de indiciamento. Entre os alvos estão o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro. A votação do relatório servirá de teste para a unidade do grupo majoritário na comissão.