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Entidades aprovam, mas políticos desconfiam de troca no comando da PF

Principal dúvida é se o novo diretor-geral da PF dará o devido apoio à continuidade da Operação Lava Jato

atualizado

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ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DELEGADOS DA PF/DIVULGAÇÃO
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1 de 1 diretor-da-pf-840×577 - Foto: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DELEGADOS DA PF/DIVULGAÇÃO

Cinco entidades de classe de policiais federais manifestaram apoio à nomeação do delegado Fernando Segóvia para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal (PF), em substituição a Leandro Daiello. A troca ocorreu na tarde desta quarta-feira (8/11).

“O DPF Fernando Segóvia tem extensa folha de serviços bem prestados à instituição Polícia Federal”, diz nota conjunta divulgada pelas associações Brasileira dos Papiloscopistas Policiais Federais e Nacional dos Peritos Criminais Federais; pelas federações nacionais dos Delegados de Polícia Federal e dos Policiais Federais, além do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal.

O nome do novo diretor-geral da PF, no entanto, ainda é cercado de dúvidas. A principal delas é se ele dará o devido apoio à continuidade da Operação Lava Jato, visto que seria uma indicação dos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes. Padilha foi denunciado junto com o presidente Michel Temer e o também ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) pela Procuradoria-Geral da República, mas o processo foi enterrado pela Câmara dos Deputados em outubro.

Responsável pela pasta da Justiça do governo federal, a qual a PF é subordinada, Torquato Jardim acredita que Eliseu Padilha influenciou na decisão do presidente Michel Temer por Segóvia. A troca no comando da corporação responsável por operações contra a corrupção no país ocorre dois meses após o ex-diretor-geral Leandro Daiello ter aceitado continuar no cargo até o final da gestão Temer.

Jardim convenceu Daiello a permanecer na diretoria justamente para evitar que o governo o substituísse pelo delegado Fernando Segóvia, que não teria a mesma conduta da antiga cúpula da PF e seria o nome de preferência dentro do PMDB – segundo a PGR, a sigla montou um esquema de corrupção para beneficiar políticos com propina. (Com informações da Agência Estado)

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