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Em jantar, Datena se solidariza com Ciro por ataques em atos

Presidenciável do PDT teve que sair às pressas de ato pró-impeachment no sábado (2/10), após ser hostilizado por petistas

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Ciro Gomes e Datena
1 de 1 Ciro Gomes e Datena - Foto: Reprodução

O pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, e o apresentador de TV José Luiz Datena (PSL) jantaram juntos no último sábado (2/10), na capital paulista, após os atos que pediam o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

No jantar, Datena se solidarizou com Ciro pelos ataques que ele sofreu de petistas durante as manifestação contra o presidente. Depois de discursar, Ciro saiu às pressas da Avenida Paulista. Petistas gritaram “volta pra Paris”, em alusão ao 2º turno das eleições de 2018, quando Ciro viajou ao país europeu após ficar em terceiro lugar no 1° turno.

Ciro, que já convidou Datena para ser seu vice no pleito de 2022, também discutiu com o comunicador o futuro do Brasil e possíveis alianças.

Estavam presentes no jantar o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e a esposa de Ciro, Giselle Bezerra.

Em julho, Datena se filiou ao PSL e foi lançado pela sigla que elegeu Jair Bolsonaro em 2018 como pré-candidato à Presidência em 2022. A sigla, agora, avança em direção a uma fusão com o DEM, o que tem atrapalhado o projeto político do apresentador.

Recentemente, Lupi convidou Datena para se filiar ao PDT, com a possibilidade de ser lançado a governador ou senador. Foi o primeiro encontro com os expoentes da legenda após o convite.

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“Trégua de Natal”

Nos discursos feitos no Rio de Janeiro e em São Paulo, Ciro defendeu o “amadurecimento” do PT. “Para fazer o impeachment e proteger a democracia brasileira temos que juntar todo mundo. Ainda há tempo para o PT amadurecer. Quem for democrata tem que entender que o impeachment é a única saída. Precisamos fazer um acordo com a direita e um centro democrático”, afirmou o pedetista.

Após ser hostilizado no ato, Ciro propôs no domingo (3/10) uma “trégua de Natal” com o PT para juntar forças contra o atual presidente. Na tentativa de se colocar como principal representante da “terceira via”, Ciro tem atacado frontalmente o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Ciro, não é o momento de dar valor a incidentes como os que ocorreram nos protestos. A trégua, segundo o pedetista, não significa “esquecer tudo”, e sim ignorar “bobagenzinhas” como as vaias e os ataques recebidos por parte de petistas nas manifestações.

“E é assim que a gente deve tratar o que ocorreu: bobagenzinha”, disse o pedetista, que declarou ter a intenção de voltar às ruas para novos protestos contra o governo no dia 15 de novembro.

De acordo com o pedetista, as divergências dele com o PT são, “a cada dia, mais profundas e insuperáveis” e que a proposta à militância petista é não dar valor a “esses incidentes, que são desagradáveis, mas são irrelevantes”, principalmente “nesta gravíssima hora em que o Brasil está pedindo da gente serenidade, equilíbrio e foco”.

“Nós estamos propondo uma amplíssima trégua de Natal. Não tem nas guerras por aí afora, onde se faz até dois dias de trégua? Quando o assunto for Bolsonaro e impeachment, a gente deve esquecer tudo e convergir para esse consenso, que já não é fácil”, disse Ciro.

Nas palavras do pré-candidato, a trégua em uma guerra é o apelo a um “momento de respiro”. “Só na noite do Natal, vamos parar de atirar uns nos outros”, apontou.

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