Em Brasília, o presidenciável João Doria jantará com Michel Temer
O prefeito de São Paulo também participou de almoço na Frente Parlamentar da Agropecuária e teve reuniões com ministros
atualizado
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O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), cumpre uma intensa agenda de compromissos para se consolidar como nome presidenciável em 2018. Nesta terça-feira (17/10), ele aterrissou em Brasília e participou de almoço na Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), no Lago Sul.
Enquanto Doria apertava a mão dos deputados da bancara ruralista, o presidente da República, Michel Temer, almoçava na casa da frente, a convite do deputado Heráclito Fortes (PSB). Na noite desta terça-feira, Temer e Doria jantarão juntos.
O prefeito nega, porém, que o encontro terá como tema a busca de apoio junto ao PSDB diante da segunda denúncia de corrupção feita pela Procuradoria Geral da República contra Michel Temer. “Quando você recebe um convite do presidente da República, você não pergunta a pauta, apenas aceita. Após o jantar, poderei me manifestar”, afirmou Dória.
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O mesmo ocorre com o prefeito de São Paulo, João Doria Michael Melo / Metrópoles
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A polêmica sobre a "ração humana" que João Doria quer distribuir a famílias pobres em São Paulo também foi lembrada no encontro. O prefeito anunciou uma coletiva para quarta-feira (18/10), na Cúria Metropolitana de São Paulo, para falar sobre o assunto. "Trata-se de um projeto de lei que a Câmara Municipal aprovou. Amanhã vamos fazer uma defesa clara e objetiva da ideia, que é muito boa. Talvez por desinformação, as pessoas insistam em criticar", afirmou. Michael Melo / Metrópoles
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João Doria se esquivou diante de perguntas a respeito da portaria do governo federal que definiu novas regras para caracterizar trabalho escravo Michael Melo / Metrópoles
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Michel Temer e João Doria jantarão juntos nesta terça-feira (17/10) Michael Melo / Metrópoles
João Doria se esquivou diante de perguntas a respeito da portaria do governo federal que definiu novas regras para caracterizar trabalho escravo. Antes, uma “lista suja” era divulgada com nomes de quem explora esse tipo de mão de obra. Agora, a publicação dela passou a depender de “determinação expressa do ministro do Trabalho”.
“A portaria é um avanço. Divulgar uma lista sumária não é bom. Você não pode rasgar a história de um empresário devido à ação de um fiscal, ele precisa ter chance de se defender”, afirmou o deputado
Nilson Leitão (PSDB), presidente da FPA. João Doria disse concordar com o posicionamento do colega de partido.
Mas o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho encaminharam nesta terça ao ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, uma recomendação para que revogue a Portaria 1.129, editada ontem, “por vício de ilegalidade”.
