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Eleições 2018: Polícia já prendeu 11 por crimes eleitorais

Três pessoas foram presas em Alagoas com R$ 13 mil, material de campanha e um livro com anotações com cadastro de eleitores

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Balanço parcial divulgado pelo Ministério da Segurança Pública mostra que 11 pessoas foram presas desde quinta-feira (4/10) por suspeita de crimes eleitorais. As ocorrências foram registradas pela Operação Eleições 2018, que é coordenada pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). As informações são do blog do Fausto Macedo, no jornal O Estado de S.Paulo.

Sediado em Brasília, na Polícia Rodoviária Federal (PRF), o CICCN possui representantes de todos os estados para centralizar e coordenar as informações e ações relacionadas à segurança pública durante as eleições. Essas informações vão nortear a atuação das polícias militares e civis dos estados e, também, das guardas municipais.

De acordo com os números divulgados na tarde desta sexta-feira (5), duas pessoas foram presas em Poconé (MT) com R$ 89,9 mil sem origem comprovada. Como cada um dos detidos deu uma versão sobre a origem do dinheiro, o caso foi encaminhado à Polícia Federal de Cuiabá.

Outras três pessoas foram detidas em Canapi (AL), por compra de votos. A polícia encontrou R$ 13 mil, material de campanha e um livro com anotações com cadastro de eleitores no veículos ocupado pelos detidos. O caso foi encaminhado à PF de Alagoas.

Na Bahia, quatro mulheres que realizavam panfletagem de material eleitoral em desacordo com a legislação foram encaminhadas para a Delegacia de Itabela. Em Pernambuco, uma pessoa acabou presa na cidade de Gameleira por compra de votos.

Ocorrências
Na quinta, durante a inauguração do centro, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, havia relatado quatro ocorrências.

Duas delas relacionadas a interdição de rodoviais, em Mato Grosso e no Pará; uma apreensão de valores que seriam para compra de votos em Roraima, que resultou em uma prisão; e um acidente de trânsito envolvendo uma deputada estadual no Rio Grande do Sul.

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