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“Dilma fez orgia orçamentária em eleição”, afirma ministro da Educação

Mendonça Filho atribui à gestão da presidente cassada o comprometimento das instituições federais, como as universidades

atualizado

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Imagem colorida do deputado federal Mendonça Filho (União Brasil-PE) - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do deputado federal Mendonça Filho (União Brasil-PE) - Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O ministro da Educação, Mendonça Filho, criticou a administração de parte das federais e disse que o governo da presidente cassada Dilma Rousseff (PT) promoveu um crescimento irresponsável dos gastos em ano eleitoral, chamado por ele de “orgia orçamentária”.

O chefe da pasta avaliou que a gestão comprometeu o futuro das instituições federais. O orçamento para manutenção e investimento das universidades federais brasileiras, por exemplo, caiu R$ 3,38 bilhões em três anos.

Leia a seguir trechos da entrevista com o ministro:

Até o fim do ano será oferecido 100% do custeio?
Esse é meu objetivo. No mínimo 85% a 90%. Mas não depende só de mim.

Reitores que ouvimos relataram a necessidade de cortar gastos.
Me desculpe, mas 2014 foi um ano de farra eleitoral da Dilma, que deixou o Brasil quebrado. Foi uma orgia, uma orgia orçamentária para ganhar eleição. Tanto é que o Fies [programa federal de financiamento estudantil] saiu de 300 mil contratos para 700 mil. Tudo foi pautado na eleição.

O senhor afirma que pegou o MEC com 700 obras paradas. E hoje, há alguma?
Se tiver é por falha burocrática, falta de priorização do reitor.

“Tenho o maior respeito pela educação superior, mas sou ministro da Educação. Eu tenho de cuidar da alfabetização, da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio

Mendonça Filho, ministro da Educação

É uma briga política dos reitores com o senhor?
Discordo do posicionamento deles. Demonstro claramente que descontingenciamos R$ 4,7 bilhões. Executamos 100% do custeio no ano passado e já liberamos, em oito meses, 65% do orçamento.

O crescimento das federais foi atropelado?
Há muita coisa mal planejada. Eu tenho consciência e noção da importância da rede federal, mas ela deve expandir-se dentro de um planejamento mínimo de racionalidade. A prioridade atual é consolidar aquilo que foi planejado e está em execução. E outra coisa: tenho o maior respeito pela educação superior, mas sou ministro da Educação. Eu tenho de cuidar da alfabetização, da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio.

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