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Damares fala do governo Bolsonaro na ONU sem citar Rússia e Ucrânia

A 49ª Reunião do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas foi convocada, principalmente, para discutir o conflito

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Igo Estrela/Metrópoles
Em evento no Planalto do projeto "Brasil para Todos", Bolsonaro faz um sinal de "joia" com a mão ao lado de Damares Alvez - Metrópoles
1 de 1 Em evento no Planalto do projeto "Brasil para Todos", Bolsonaro faz um sinal de "joia" com a mão ao lado de Damares Alvez - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Durante a 49ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, realizada nesta segunda-feira (28/2), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, fez um balanço das ações do governo Bolsonaro. Por outro lado, silenciou sobre a crise diplomática envolvendo a Rússia e Ucrânia.

Em determinado momento do discurso, Damares apenas disse que o “governo Bolsonaro sempre promoveu e defendeu a paz […] Sempre defendeu a paz para todos os países e para todos os continentes”, disse a ministra, sem mencionar a Rússia ou a Ucrânia.

Um dos pontos da discussão que acontece em Genebra, na Suíça, era abarcar sobre as questões envolvendo as violações de direitos humanos na Ucrânia. Outros representantes de Estado, por outro lado, utilizaram o espaço para demonstrar preocupação com o conflito diplomático que já matou centenas de ucranianos e russos.

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“Reiteramos nosso desejo de que a paz impere sobre todos os países”, finalizou. A posição da chefe dos Direitos Humanos, vai de encontro aos recentes posicionamentos que vêm sendo adotados pelo governo federal, desde que a Rússia decidiu atacar a Ucrânia, na quinta-feira (24/2).

Apesar dos esforços para se manter em uma posição de neutralidade, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teceu críticas à Ucrânia, durante coletiva de imprensa neste domingo (27/2). O presidente brasileiro, que esteve na Rússia recentemente, afirmou ser um exagero chamar o conflito de “massacre”, e disse que “um chefe de Estado como o da Rússia não quer praticar massacre onde quer que seja”.

Além disso, Bolsonaro usou um tom irônico para falar sobre o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. “Eu acho que o povo confiou o destino da nação a um comediante”, disse.

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