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CPI: suspeito de plantar bomba diz que caso não tem relação com 8/1

Acusado de plantar bomba próximo a aeroporto de Brasília, George Washington presta depoimento à CPI dos atos golpistas nesta quinta

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
George Washington na CPMI de 8/1
1 de 1 George Washington na CPMI de 8/1 - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

George Washington de Oliveira Sousa negou à CPI dos atos golpistas, nesta quinta-feira (22/6), que a tentativa de explosão de um caminhão-tanque no aeroporto de Brasília tenha relação com os ataques à sede da Polícia Federal ou com os atos golpistas realizados em janeiro.

“Este caso não tem relação com o 8/1, objeto dessa CPMI. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Absolutamente nada. (…) O dia 12/12 não tem nada a ver com o dia 24/12, que não tem nada a ver com o 8/1″, disse George Washington. Ele foi preso no dia 25/12 e, posteriormente, condenado pela tentativa de executar o ato terrorista.

Pouco antes, no dia 12 de dezembro, manifestantes bolsonaristas tentaram invadir a sede da Polícia Federal, em Brasília. Isso ocorreu no mesmo dia da diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como próximo presidente da República. Na ocasião, pessoas vestidas com camiseta da Seleção Brasileira danificaram e incendiaram vários carros estacionados nos arredores do prédio da corporação.

O deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA) não acreditou na versão de George Washington e criticou a fala. “Dizer que um ato não tem a ver com o outro é um equívoco. (…) O senhor porderia ajudar a encontrar os outros criminosos foragidos, você já foi abandonado pelo bolsonarismo, que já abandonou outros, como Daniel Silveira, Queiroz etc”, pontuou o deptado.

Esse, porém, foi um dos poucos momentos de fala de George Washington. Preso e condenado pela tentativa de explodir o aeroporto de Brasília, ele decidiu ficar calado durante a audiência desta quinta.

A decisão de não falar foi criticada pelo deputado Duarte Júnior (PSB-MA). Antes, George Washington comentou sobre a distância da família e afirmou ser pai de uma criança com necessidades especiais. O parlamentar, também pai de uma criança em condição semelhante, se revoltou.

“Covarde, medíocre, utiliza a imagem de uma criança com necessidades especiais para sensibilizar as pessoas, seu covarde. Por sorte, você é incompetente até para a prática de um crime. Você cala porque tem rabo preso. Sua covardia vai te manter distante do seu filho”, disse Duarte.

Veja ao vivo a sessão desta quinta-feira da CPMI do 8/1:

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