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Ciro Nogueira reage à CPI do MEC: “Vale tudo. Sinal de desespero”

Ministro ainda criticou o fato do autor do requerimento de instalação da comissão ser coordenador da campanha presidencial de Lula

atualizado

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Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Em entrevista na redação do Metrópoles, o ministro da Casa Civil Ciro Nogueira é fotografado gesticulando - Metrópoles
1 de 1 Em entrevista na redação do Metrópoles, o ministro da Casa Civil Ciro Nogueira é fotografado gesticulando - Metrópoles - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), reagiu, nesta sexta-feira (8/4), à eventual instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias envolvendo um suposto esquema de favorecimento no Ministério da Educação (MEC). Na avaliação do governista, a criação do colegiado é “sinal de desespero” da oposição.

Por meio de seu Twitter, Ciro defendeu que o pedido de CPI é baseado em “disse-me-disse sem provas”.

Veja:

Na publicação, Ciro Nogueira refere-se ao ex-colega de Senado Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O líder da oposição na Casa ficará responsável pela coordenação da pré-candidatura do ex-presidente Lula nas Eleições. O parlamentar é, também, o autor do requerimento que pede a abertura da nova CPI.

Na manhã desta sexta, Randolfe anunciou ter conseguido as 27 assinaturas mínimas necessárias para a validade do requerimento de instalação da CPI do MEC. A última assinatura seria a do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). E ele concordou em assinar, segundo o senador da Rede.

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Após o processo de coleta de assinaturas, é necessário protocolar o documento. Então, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), precisa ler o requerimento em plenário e, assim, instalar a comissão. Finalizada esta etapa, o colegiado, composto de 11 membros titulares e 11 suplentes, tem o prazo de 90 dias para a conclusão dos trabalhos.

Antes de ir para o ministério, Ciro Nogueira chefiou a tropa aliada bolsonarista na CPI da Covid-19, que resultou na sugestão de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele foi criticado à época por não ter conseguido blindar governistas da comissão, formada majoritariamente por senadores opositores e independentes ao governo.

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