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Cappelli: investigação sobre GSI será com “tranquilidade e firmeza”

Ex-interventor do Distrito Federal, Ricardo Cappelli disse em coletiva que vai conversar com Lula sobre eventuais mudanças no GSI

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1 de 1 Cappelli - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro-chefe interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, disse, na tarde desta quinta-feira (20/4), que as investigações sobre o que ocorreu no dia 8 de janeiro e apuram a participação de militares no ato serão realizadas com “tranquilidade e firmeza”.

O ex-interventor do Distrito Federal disse em coletiva de imprensa, no Ministério da Defesa, que conversará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de forma mais detalhada quando o mandatário retornar da Europa para definir “mudanças nos próximos dias”.

“[Eu e o presidente Lula] tivemos uma conversa rápida ontem. Nada específico. A gente ficou de fazer essa avaliação na volta dele da viagem. Ainda estamos levantando informações e ouvindo. Vamos fazer avaliações sobre eventuais mudanças nos próximos dias”, disse Cappelli.

“Hoje é o primeiro dia [no cargo], então a gente está levantando as informações. Tem que responder questões solicitadas pelo STF [Supremo Tribunal Federa] e a gente vai fazer tudo com tranquilidade e firmeza, em perfeita sintonia”, acrescentou.

Ao lado do ministro, o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, comandante do Exército, acrescentou que qualquer mudança será feita de maneira “tranquila”.

“São decisões de Estado e políticas, qualquer tipo de reformulação, a gente atende de maneira tranquila e, quanto às imagens, eu acho que isso é um problema da Justiça. Isso está no bojo de investigações com as quais estamos colaborando como um todo, então acho que compete à Justiça verificar onde a pessoa vai ser julgada, se tiver culpa, se é na esfera comum ou militar”, pontuou Paiva.

Cappelli substitui, de forma interina, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, que pediu demissão do cargo, na noite de quarta-feira (19/4). Foi a primeira baixa no alto escalão do governo Lula, pouco tempo depois de completar 100 dias.

A saída ocorreu após a CNN Brasil divulgar um vídeo mostrando o chefe do GSI dentro do Palácio do Planalto durante as invasões golpistas de 8 de janeiro, onde Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional ficaram destruídos.

Nas gravações é possível ver, além de Gonçalves Dias, militares do GSI, que são responsáveis pela segurança de autoridades e do Planalto, guiando os invasores para portas de saída, em clima ameno.

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