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Brasília recebe, a partir desta quarta, 11ª Cúpula dos Brics

Grupo de países em desenvolvimento se reúne nos dias 13 e 14 de novembro. Objetivo é fortalecer cooperação econômica e tecnológica

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Foto: Alan Santos/PR
28/06/2019 Reunião Informal do BRICS
1 de 1 28/06/2019 Reunião Informal do BRICS - Foto: Foto: Alan Santos/PR

Brasília será a sede, a partir desta quarta-feira (13/11/2019), da 11ª Cúpula do Brics, bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Nos dias 13 e 14 de novembro, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) recebe líderes para discutir cooperação econômica e política entre eles.

Como pano de fundo, os líderes lutam para que o Brics, abalado pela queda no crescimento econômico do Brasil e da Rússia, se mantenha relevante na arena global.

Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, já estão no Brasil.

Nesta quarta-feira (13/11/2019), será realizada uma sessão fechada da cúpula, seguida de outra, aberta. Ambas serão no Itamaraty. Antes do almoço oficial, os líderes se reúnem com o Conselho Empresarial do Brics e o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). A ideia é fortalecer o banco de fomento.

O objetivo é que, até o fim de 2019, o banco comece a financiar obras de infraestrutura e desenvolvimento sustentável.

Ao fim do encontro, os países-membros divulgam uma Declaração de Líderes. Segundo o Itamaraty, as prioridades da Presidência brasileira para este ano são: fortalecer a cooperação em ciência, tecnologia, inovação e economia digital; melhorar a integração no combate a ilícitos transnacionais; e incentivar a aproximação entre o Banco do Brics e o Conselho Empresarial do agrupamento.

Esta é a segunda vez que a cúpula do Brics é realizada na capital federal, repetindo o que ocorreu em 2010. Em 2014, o evento também foi no Brasil, mas na capital cearense, Fortaleza.

Impacto na economia
Rússia, Índia, China e África do Sul foram destino, em 2018, de 30,7% das exportações brasileiras. O valor dos bens comprados por esses países atingiu US$ 73,8 bilhões, ante US$ 56,4 bilhões no ano anterior — alta de 23,5%.

Desses quatro países, vieram 23,8% das importações nacionais, correspondentes a US$ 43,1 bilhões. O saldo comercial do Brasil com o Brics foi, em 2018, positivo em US$ 30,7 bilhões (era de US$ 23 bilhões em 2017), equivalente a 52% do superávit comercial brasileiro no ano.

O termo BRIC surgiu pela primeira vez em 2001, como parte de um artigo publicado pelo economista do banco Goldman Sachs, Jim O’Neil, que defendeu a ideia de que Brasil, Rússia, Índia e China seriam as economias do futuro. África do Sul foi incorporada mais adiante. O impacto no crescimento econômico de Brasil e Rússia após a crise econômica de 2008, no entanto, enfraqueceu a expectativa de que as economias somadas estariam entre as maiores do mundo.

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