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Bolsonaro volta a minimizar protestos e ri de dança de Doria: “Coisa ridícula”

No domingo, durante ato contra o governo federal, em São Paulo, o governador João Doria dançou enquanto manifestantes xingavam o presidente

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
O Presidente da República, Jair Bolsonaro, recebe, nesta terça-feira (24:08), o Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, em cerimônia oficial no Palácio do Planalto 15
1 de 1 O Presidente da República, Jair Bolsonaro, recebe, nesta terça-feira (24:08), o Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, em cerimônia oficial no Palácio do Planalto 15 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a minimizar, na noite desta segunda-feira (13/9), os atos contra o governo federal realizados nesse domingo (12/9), que contaram com baixa adesão. Mais cedo, o mandatário do país já havia afirmado que quem participou das manifestações é “digno de pena”.

Durante conversa com apoiadores, no Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo federal fez piada da dança feita pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), nas manifestações realizadas na capital paulista. A conversa foi transmitida por um canal simpatizante ao governo.

“Você viu o Doria dançando ontem ou não? Coisa ridícula, né?”, disse Bolsonaro, aos risos.

A dança ocorreu enquanto os manifestantes gritavam: “Ei Bolsonaro, vai tomar no…”. Veja:

Protestos

Convocados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e pelo Vem Pra Rua, os atos desse domingo contaram com a presença de algumas siglas de esquerda, como PDT, PSB e Cidadania, mas não tiveram participação do PT nem do PSol. Eles pediram o impeachment do presidente Bolsonaro. O principal foco foi na Avenida Paulista, São Paulo, mas o número de manifestantes ficou aquém do esperado.

Durante a conversa com apoiadores, na noite desta segunda, Bolsonaro também fez piada da baixa adesão dos atos. “Quatro presidenciáveis [participaram]… Não botou ninguém na Paulista”, alfinetou.

Apesar do mandatário ter citado a participação de quatro presidenciáveis, os atos contatam com a presença de cinco deles: Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM), João Amoêdo (Novo) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Também nesta segunda, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse que os atos convocados por movimentos considerados de “terceira via” não tiveram tanto êxito, pois grupos expressivos da esquerda não participaram.

“As manifestações de ontem, eu não nunca desdenho de nada, mas foram bem aquém daquilo que podia se esperar: a realidade é que a esquerda faltando, falta muita gente, né?!”, declarou.

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