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Bolsonaro: “Tudo o MP se mete. Algumas vezes com razão, outras não”

Presidente participou de evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), onde foi homenageado

atualizado

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Marcos Corrêa/PR
16/05/2019 Cumprimento a brasileiros residentes em Dallas e conv
1 de 1 16/05/2019 Cumprimento a brasileiros residentes em Dallas e conv - Foto: Marcos Corrêa/PR

presidente Jair Bolsonaro (PSL) atribuiu a dificuldade de promover o desenvolvimento do país à rigidez de órgãos de fiscalização, como o Ministério Público. “[Em] Tudo o MP se mete. Algumas vezes com razão, em outras não, e inviabiliza aquela obra”, criticou, em discurso nesta segunda-feira (20/05/2019), em evento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) onde foi homenageado.

Ele alegou que, ao visitar o Amazonas durante o período eleitoral, notou uma série de problemas de cunho ambiental que atrapalham “enormemente” a economia brasileira, mas, devido à burocracia, são difíceis de serem corrigidos.

O chefe do Executivo lembrou uma obra para ligar a capital amazonense, Manaus, a Boa Vista (RR), com o custo de R$ 1,2 bilhão por ano, que não pode ser concluída devido a uma reserva indígena. “Parece que agora vamos resolver”, comentou o presidente, ao dizer que convocou ministérios e a Fundação Nacional do Índio (Funai) para conversar.

Bolsonaro fez críticas ao MP no momento em que o filho mais velho dele, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O órgão identificou elementos que caracterizam uma organização criminosa com prática de lavagem de dinheiro e peculato dentro do gabinete de Flávio, quando ele era ainda deputado estadual.

Além disso, oito ex-assessores do presidente tiveram o sigilo fiscal e bancário quebrado como parte da investigação, à época em que Bolsonaro era deputado federal.

Candidaturas laranja
Durante o evento, Bolsonaro comentou também a investigação que apura o uso de candidaturas laranja pelo partido dele, o PSL, nas últimas eleições. De acordo com o chefe do Executivo, dos recursos utilizados no período pela legenda, R$ 9 milhões foram de doações, os quais ele “fez questão de não usar”. “Mas ainda assim nos acusam de ter usado candidatas laranja no Rio”, disse.

Bolsonaro brincou ao dizer que não é dono de laranjais como é acusado, mas poderia ser, devido à rentabilidade do produto. “A laranja é um produto rentável em Nova Iguaçu”, ironizou.

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