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Bolsonaro: “Tem prefeitura que demitiu médico para pegar cubano”

Presidente eleito afirma que, em caso de necessidade, haverá contratação de profissionais do Exército

atualizado

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FABIO MOTTA /ESTADAO
BOLSONARO / PRIMEIRO DISTRITO NAVAL
1 de 1 BOLSONARO / PRIMEIRO DISTRITO NAVAL - Foto: FABIO MOTTA /ESTADAO

Ao falar do programa Mais Médicos, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou, neste domingo (18/11), que o atual presidente Michel Temer (MDB) está tratando da questão da saída dos médicos do país. Bolsonaro comentou que será necessário uma avaliação dos casos das centenas de municípios que ficarão sem profissionais, pois, segundo ele, alguns dispensaram seus médicos para ingressar no programa federal. As informações são do Estado de S. Paulo.

“Eu não sou presidente. Dia 1° (de janeiro, após a posse), nós vamos apresentar o remédio para isso, mas o presidente Temer já está trabalhando nesse sentido”, disse. “Tem prefeitura que mandou o médico embora para pegar o cubano. Quer ficar livre da responsabilidade. A saúde também tem sua responsabilidade”, disse.

O presidente eleito também frisou que a convocação de profissionais do Exército só será feita em caso de necessidade.

Bolsonaro também voltou a chamar o regime de trabalho dos cubanos no Brasil de “escravidão” e afirmou que será possível substituir os profissionais se for oferecido “tratamento adequado”. “Não podemos admitir escravos cubanos trabalhando no Brasil e não podemos continuar financiando a ditadura de Cuba”, completou.

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