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Bolsonaro sobre ministros: “Dia 31 de março, 11 saem e 11 entram”

Chefes das pastas devem deixar governo para se candidatarem em 2022. Desincompatibilização deve ocorrer até seis meses antes do pleito

atualizado

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Clauber Cleber Caetano/PR
Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e ministros durante a execução do hino nacional em lançamento de ação social do governo federal
1 de 1 Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e ministros durante a execução do hino nacional em lançamento de ação social do governo federal - Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, na manhã desta quinta-feira (3/2), em entrevista coletiva em Porto Velho, que 31 de março será um “grande dia”, porque 11 ministros sairão e 11 entrarão. Apesar do número citado por Bolsonaro, ao menos 13 chefes de pastas devem deixar governo para se candidatar a algum cargo no pleito de 2022.

“Temos previsto 11 ministros para disputar eleições. Obviamente, vamos ter ‘ministérios-tampão’. Eu tenho um profundo apreço pelo Rogério (Marcos Rogério, senador por Rondônia). Isso pode ser conversado, mas nada decidido ainda com ninguém, para evitar a ciumeira. Dia 31 de março, grande dia, é um pacotão, 11 saem e 11 entram. Da minha parte, vocês só vão saber via Diário Oficial da União”, declarou o presidente a jornalistas.

Pouco mais da metade do primeiro escalão de Bolsonaro deve deixar o governo para se candidatar nas eleições de 2022.

A lei determina que autoridades do Executivo deixem os respectivos cargos até seis meses antes do pleito, ou seja, até 31 de março do próximo ano.

Mudanças ministeriais às vésperas das eleições costumam ocorrer em todos os governos. Na maioria das vezes, esses cargos são ocupados por interinos, no geral servidores de carreira da própria pasta. As trocas provocam desfalque momentâneo e, em certa medida, esvaziam os ministérios.

O presidente da República foi ao município de Rondônia para se reunir com o presidente do Peru, Pedro Castillo. O acompanharam na agenda ministros de estado e parlamentares de Rondônia, como o senador citado, Marcos Rogério.

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