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Bolsonaro sobre alta na energia: “Se nada fizermos, poderemos ter apagões”

Em comentário no Facebook, o presidente defendeu o aumento na conta anunciado pela Aneel e pediu que desperdícios sejam evitados

atualizado

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Fábio Vieira/Especial Metrópoles
Jair Bolsonaro, presidente da República, participa de um evento na Escola especialista em aeronáutica-52
1 de 1 Jair Bolsonaro, presidente da República, participa de um evento na Escola especialista em aeronáutica-52 - Foto: Fábio Vieira/Especial Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) justificou, nesta terça-feira (1º/12), o aumento na conta de luz anunciado nessa segunda-feira (30/11) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De acordo com o mandatário do país, os reservatórios estão com “níveis baixíssimos”. Destacou ainda que, se nada fosse feito, haveria risco de apagão.

Ao responder uma ironia nas redes sociais, o chefe do Executivo federal alertou para a necessidade de uma campanha contra o desperdício de energia elétrica. O aumento nas contas começa a valer a partir desta terça.

A fala de Bolsonaro ocorreu em uma postagem no Facebook, em resposta a um seguidor que comentou o reajuste. “A conta de luz vai aumentar. Obrigado PR.”
O titular do Palácio do Planalto, por sua vez, defendeu a decisão da agência. “As represas estão (com) níveis baixíssimos. Se nada fizermos poderemos ter apagões. O período de chuvas, que deveriam começar em outubro, ainda não veio. Iniciamos também campanha contra o desperdício……”, assinalou o presidente.
Bolsonaro responde sobre conta de luz
O comentário foi em resposta a uma ironia na rede social

Em reunião extraordinária, os diretores da Aneel decidiram retomar a cobrança das bandeiras tarifárias nas contas de energia e acionar a bandeira vermelha no segundo patamar, a mais alta categoria desse sistema. A taxa extra será de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Viagem

Nesta terça-feira, Bolsonaro se encontrará com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, em Foz do Iguaçu (PR).

Os dois mandatários vão visitar as obras da Ponte da Integração Brasil-Paraguai, entre os municípios de Foz do Iguaçu e Presidente Franco, no lado paraguaio. A construção está sendo financiada pela Itaipu binacional.

Esta é a quarta visita de Bolsonaro à fronteira e a sexta ao Paraná desde que tomou posse, em 2019. O encontro entre os dois presidentes estava previsto para ocorrer no mês de outubro, em ato simbólico que marcaria a reabertura da Ponte da Amizade, fechada desde março, devido à pandemia do novo coronavírus.

Por volta das 10h40, está prevista a visita às obras. Logo depois, Bolsonaro e Benítez se deslocam para o Hotel Recanto, onde haverá uma reunião de trabalho.

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