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Bolsonaro realoca Pazuello na Secretaria-Geral do Exército

Posto, no entanto, é provisório. Nos próximos dias, militar deve ser nomeado para a Secretaria Especial de Modernização, no Planalto

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Ministro da saúde eduardo pazuello coletiva saida 3
1 de 1 Ministro da saúde eduardo pazuello coletiva saida 3 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realocou o general Eduardo Pazuello para o posto de adido à Secretaria-Geral do Exército. O ato foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (23/4).

Com isso, Pazuello deixa de ficar adido à 12ª Região Militar. O termo “adido” é uma condição do militar da ativa, que continua recebendo remuneração, bem como permanece com registro de alterações, ficando somente afastado do expediente.

O posto atual, no entanto, é provisório. Nos próximos dias, o general deve ser nomeado para a Secretaria Especial de Modernização, ligada à Secretaria-Geral da Presidência.

Ex-ministro da Saúde, Pazuello deixou o primeiro escalão do governo em 23 de março e foi substituído pelo médico cardiologista Marcelo Queiroga.

O militar deixou o comando da Saúde em meio a críticas sobre como o governo vinha conduzindo a pandemia da Covid-19.

Três dias após ser exonerado, Pazuello foi reintegrado ao Exército Brasileiro, onde passou a assumir o posto de general de divisão intendente.

Gestão na Saúde

Eduardo Pazuello assumiu o comando do Ministério da Saúde ainda em maio do ano passado, tendo sido oficializado no cargo quase quatro meses depois.

Elogiado por Bolsonaro pelo trabalho à frente da pasta, Pazuello foi demitido após pressão política, inclusive de aliados do Palácio do Planalto, diante da crise provocada pela pandemia de Covid-19.

Ao escolher Pazuello, o mandatário do país congratulava o militar por ser “especialista em logística”.

A gestão do ex-ministro foi marcada por impasses com governadores, incertezas nas negociações para compras de vacinas, escassez de insumos em hospitais e o episódio de falta de oxigênio em Manaus.

Nesse último caso, a pedido da Procuradoria-Geral da União (PGR), o Supremo Tribunal Federal (STF) chegou a instaurar inquérito para investigar a conduta do ex-ministro em relação à crise sanitária no Amazonas.

Após a demissão do general do governo, a Corte enviou o inquérito para a primeira instância. As investigações terão continuidade na Procuradoria da República do Distrito Federal, uma vez que, ao ser exonerado do governo, Pazuello perdeu o foro privilegiado.

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