metropoles.com

Bolsonaro diz que não lançará programas sociais e foco é gerar emprego

Em entrevista a Anthony Garotinho, o presidente disse ainda que não haverá plano para dinamizar a economia no pós-pandemia da Covid-19

atualizado

Compartilhar notícia

Igo Estrela/Metrópoles
Bolsonaro e Paulo Guedes, ministro da Economia, conversam em evento no Planalto. O ministro usa máscara, o presidente não. Ambos usam terno, e Bolsonaro ri, cobrindo o rosto com a mão - Metrópoles
1 de 1 Bolsonaro e Paulo Guedes, ministro da Economia, conversam em evento no Planalto. O ministro usa máscara, o presidente não. Ambos usam terno, e Bolsonaro ri, cobrindo o rosto com a mão - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Ao ser questionado sobre a perspectiva de algum programa social a ser lançado pelo governo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) negou esse plano e disse que já existe o programa Auxílio Brasil e o auxílio gás. Segundo o presidente, daqui para frente, o foco será criar empregos e diminuir a inflação.

“No momento, não temos outros programas sociais para atender a população. Nosso objetivo é gerar empregos e fazer com que a inflação diminua”, disse Bolsonaro em entrevista a Anthony Garotinho, na Rádio Tupi, neste sábado (12/2).

O presidente afirmou ainda que não há perspectiva de medidas para dinamizar a economia no pós-pandemia da Covid-19 e reforçou que foi contra a política do “fique em casa”.

“Vamos continuar, cada vez mais com livre mercado, buscando maneiras de reduzir a inflação e criando empregos”, enfatizou.

“Em 2020, quando o mundo foi atropelado pela Covid, o Brasil ficou à margem de isso tudo, com a política equivocada. Sei que alguns governadores fizeram até bem intencionados, mas não surtiu o efeito desejado”, repetiu o presidente.

Pibinho

Na sexta-feira (11/2), o Banco Central informou que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado um indicador prévio de desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), teve avanço de 0,33% em dezembro na comparação com novembro.

O índice frustrou o mercado. A expectativa de economistas era de que o indicador apresentasse crescimento mensal de 0,5%.

0

Ao fazer uma avaliação do índice, o presidente atribuiu a queda do PIB à paralisação de setores da economia em virtude da pandemia de Covid-19 e às restrições de circulação aplicadas em todo Brasil.

“Pegamos em 2019 um Brasil com sérios problemas éticos, morais e econômicos. Tomamos muitas medidas. Lamentavelmente veio 2020 – a pandemia. Nos endividamos na ordem de R$ 700 bilhões para combater a pandemia. Terminamos quase no zero a zero”, avaliou Bolsonaro.

Compartilhar notícia

Todos os direitos reservados

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?