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Bolsonaro confirma ter incorporado joias ao acervo pessoal: “Segui a lei”

Foram enviados pela Arábia Saudita um estojo com uma caneta, um anel, um relógio, um par de abotoaduras e um terço

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida mostra Bolsonaro e joias tcu - Metrópoles - Foto: PR e Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou ter incorporado ao seu acervo privado alguns dos presentes encaminhados pelo príncipe da Arábia Saudita em 2021 e diz que não há ilegalidade no caso do recebimento de joias milionárias trazidas daquele país por integrantes de seu governo. A declaração foi dada pelo ex-mandatário da República à CNN.

Foram enviados de presente um estojo com uma caneta, um anel, um relógio, um par de abotoaduras e um terço. Para a emissora, Bolsonaro disse ter “seguido a lei” ao incorporar os itens ao acervo pessoal. “Segui a lei, como sempre fiz”, endossou.

O ex-presidente também afirmou não ter recebido outros presentes enviados pelo príncipe Mohammed bin Salman Al Saud, que acabaram retidos na Receita Federal. “Eu não pedi nem recebi esses outros presentes”, afirmou à CNN.

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Mais cedo, a coluna Guilherme Amado noticiou que o Ministério Público Federal (MPF) estuda formalizar um pedido de cooperação internacional com os Estados Unidos, por meio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional do Ministério da Justiça, para que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja ouvido por autoridades americanas sobre sua participação no caso.

A coluna também destacou que a Polícia Federal já havia comprovado que Bolsonaro recebeu pessoalmente a segunda caixa com joias trazidas da Arábia Saudita por integrantes de seu governo. No presente, havia um relógio, uma caneta, um par de abotoaduras, um anel e um tipo de rosário, todos da marca suíça Chopard.

A caixa ficou no cofre do Ministério de Minas e Energia, durante mais de um ano, até chegar ao acervo da Presidência, em 29 de novembro de 2022. Segundo documentos da PF, os itens foram transferidos para o acervo de Bolsonaro. A lei brasileira não permite que presidentes fiquem com presentes recebidos na condição de mandatário da República.

O conteúdo chegou ao Brasil em outubro 2021, trazido pelo ex-ministro de Minas e Energia, o almirante Bento Albuquerque, em sua bagagem pessoal. Bento também está diretamente ligado ao estranho episódio das joias avaliadas em US$ 3 milhões e que foram retidas pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos, quando um assessor do ex-ministro tentou passar pela Alfândega fazendo o mesmo que o chefe fez, com a outra leva de joias.

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