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Após polêmica, viagem de Mario Frias para Rússia e Hungria é cancelada

Secretário de Cultura seria acompanhado por quatro assessores. A viagem de Frias ocorreria entre os dias 13 e 23 de fevereiro

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Igo Estrela/Metrópoles
Mario Frias participa de cerimônia em comemoração ao dia do Forró e Aniversário do Luiz Gonzaga, no salão nobre do Palácio do Planalto 1
1 de 1 Mario Frias participa de cerimônia em comemoração ao dia do Forró e Aniversário do Luiz Gonzaga, no salão nobre do Palácio do Planalto 1 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O secretário de Cultura do governo federal, Mario Frias, teve a viagem à Rússia, Hungria e Polônia cancelada. Frias faria parte da comitiva que acompanharia o presidente Jair Bolsonaro (PL).

O cancelamento foi revelado pelo colunista Lauro Jardim do jornal carioca O Globo e posteriormente confirmado pela Secretaria Especial de Cultura ao Metrópoles. A viagem ocorreria entre os dias 13 e 23 de fevereiro.

Frias seria acompanhado pelo chefe de gabinete, Raphael Azevedo; secretário de Fomento, André Porciúncula; secretário de audiovisual, Felipe Pedri; e secretário-adjunto, Hélio Oliveira.

A Secretaria Especial de Cultura, vinculada ao Ministério do Turismo, disse que a participação dos membros da pasta foi cancelada “devido à orientação da presidência”. A visita de Bolsonaro à Rússia está mantida, segundo o presidente, “por respeito à soberania” dos países.

“Devido à orientação da presidência, que solicitou a redução da comitiva de todos os ministérios que iriam para as agendas na Rússia e Hungria, não havia mais sentido manter a viagem para agenda apenas na Polônia, sendo cancelada a viagem para remarcar em outra data”, afirmou em nota a Secretaria de Cultura.

O cancelamento da viagem ocorre em meio a outra polêmica: uma visita aos Estados Unidos que custou mais de R$ 39 mil.

Mario Frias fez uma viagem a Nova York em dezembro de 2021. A viagem, realizada entre os dias 14 e 19 de dezembro, foi destinada a discutir a produção audiovisual com o lutador de jiu-jítsu brasileiro Renzo Gracie.

Somente os voos de ida e volta de Frias na classe executiva custaram R$ 26 mil (R$ 13 mil cada trecho). Em diárias, o secretário recebeu R$ 12,8 mil. Também foi contratado um seguro de R$ 305, totalizando R$ 39,1 mil.

Além disso, O ex-ator recebeu dos cofres públicos R$ 1.849,87 de ressarcimento de um teste de Covid-19, doença causada pelo coronavírus, realizado durante o deslocamento.

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