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Após áudio, ministro do Trabalho demite secretário-executivo

Na gravação, o secretário aponta aparelhamento da máquina pública por partidos que comandaram a pasta

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro do Trabalho, Caio Vieira, dispensou seu secretário executivo, Admilson Moreira, depois que uma matéria publicada na Coluna do Estadão revelou um áudio dele enviado a um grupo de WhatsApp de auditores fiscais, em que aponta aparelhamento da máquina pública por partidos que comandaram a pasta, como PT, PDT, Solidariedade, PTB, além da Força Sindical e da bancada evangélica.

A dispensa está no Diário Oficial da União desta quarta-feira (21/11), conforme noticiado pela coluna.

Na gravação, Admilson afirmou que “a coisa degringolou mais ainda, porque juntou esse aparelhamento sindical à ânsia do PTB de se locupletar”. Ainda acusou a bancada evangélica de também ter bebido “dessa fonte” e o ministério, de não estar dedicado ao “interesse social”.

O áudio abriu uma crise na Esplanada dos Ministérios e motivou o ex-ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, a entrar com requerimento de convocação de Caio Vieira na Comissão do Trabalho da Câmara. “O ministro vai ter de explicar também sobre as autuações de trabalho escravo a que responde”, diz Nogueira. A assessoria do Ministério do Trabalho não quis se manifestar.

Aos colegas auditores, Admilson traçava uma forma de “se infiltrar” na equipe de transição de Bolsonaro para poder defender a manutenção do ministério. Ele ainda acusou o coordenador de assuntos jurídicos de Bolsonaro, Pablo Tatim, de querer “fatiar” a pasta.

Procurado, o secretário disse se tratar de gravação “de interesse privado” e que apenas relatou fatos noticiados pela imprensa ao falar de aparelhamento por partidos. Em relação a Tatim, Admilson reafirmou a crítica e atribui a ele a ideia de desmembrar o ministério.

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