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Antes de Bolsonaro, Mourão deseja sorte a Gustavo Petro, da Colômbia

General disse que a relação é de Estado para Estado e minimizou fato de o presidente colombiano eleito ser de esquerda

atualizado

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Hamilton Mourão, atual vice-presidente do Brasil. Ele veste terno e gravata e tem cabelos escuros – Metrópoles
1 de 1 Hamilton Mourão, atual vice-presidente do Brasil. Ele veste terno e gravata e tem cabelos escuros – Metrópoles - Foto: Arthur Menescal/Metrópoles

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), desejou, nesta segunda-feira (20/6), “sorte” a Gustavo Petro, eleito presidente da Colômbia no domingo (19/6). A manifestação do general veio antes de o presidente Jair Bolsonaro (PL) emitir pronunciamento oficial.

O mandatário ainda não acompanhou os demais líderes da região no gesto de parabenizar o presidente eleito pelos colombianos.

“Sorte ao Gustavo Petro, porque administrar um país na situação que o mundo está enfrentando não é simples. Nós temos interesses comuns com os colombianos, principalmente aí na questão da Amazônia. Estamos dentro da organização do tratado de cooperação amazônica. E a relação é de Estado para Estado, independentemente do governo de turno”, disse Mourão a jornalistas ao chegar em seu gabinete na manhã desta segunda.

Com 50,44% dos votos válidos, Petro derrotou o empresário Rodolfo Hernández, que teve 47,31%, no segundo turno.

A coalizão Pacto Histórico, da qual o vencedor faz parte, conta com Francia Márquez como vice. Ela é advogada, ativista pelo meio ambiente e pelos direitos humanos, e se consagra como a primeira mulher negra a ocupar o cargo.

Petro tem 62 anos e foi deputado e prefeito da capital do país, Bogotá. É formado em economia e atualmente ocupa o cargo de senador pelo partido Colombia Humana, do qual é fundador.

Entre as principais propostas do novo presidente eleito, estão: a realização de uma nova reforma agrária, a implementação de fontes de energia renováveis, a promoção de políticas voltadas às minorias sociais, a desobrigação do serviço militar e a reforma tributária.

O novo presidente colombiano integra a coligação Pacto Histórico, de esquerda. Ele integrou a guerrilha M-19, desmobilizada em 1990. Exilou-se na Europa e, ao retornar à Colômbia, foi eleito senador em 2006 e prefeito de Bogotá de 2012 a 2015. Venceu a disputa ao Senado novamente em 2018.

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