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Aliança pelo Brasil confirma que está fora da eleição em 2020

Pelo Twitter, advogada da sigla divulgou vídeo em que senador Flávio Bolsonaro crava que partido não ficará pronto a tempo

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Senador Flávio Bolsonaro
1 de 1 Senador Flávio Bolsonaro - Foto: Reprodução

A advogada do Aliança para o Brasil, Karina Kufa, e o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) confirmaram, nesta sexta-feira (06/03), que o partido não será formalizado a tempo de lançar candidatos para as eleições deste ano. Em vídeo divulgado pelo Twitter, Flávio, que é vice-presidente da sigla idealizada pelo presidente Jair Bolsonaro, afirma que, além da questão de prazo, houve uma decisão política para adiar a formalização.

“Apesar de todo o suporte técnico que o TSE tem dado na criação do partido, ele infelizmente não vai se viabilizar a tempo. E não apenas por isto, há uma decisão política nossa de que é melhor a formação do partido acontecer com bastante calma, não tem porque ter pressa já para esse ano. Nós queremos um partido pro resto da vida, que vai chegar muito bem estruturado e organizado”, afirmou.

A legenda teria até seis meses do pleito, ou seja, o início de abril, para apresentar a assinatura de 491,9 mil eleitores, reconhecidas em cartório, e conseguir efetivar seu registro. De acordo com os números mais recentes, pouco mais de 6,6 mil das 80 mil fichas apresentadas até agora foram, de fato, efetivadas.

Segundo Flávio, contudo, o Aliança tem “mais de um milhão de fichas de filiação por todo o Brasil”.

“Não podemos parar de fazer essa mobilização. Então, você na sua cidade, no seu estado, continue dando força para essas mobilizações, vamos continuar esse movimento porque está bonito, isso nunca teve na história do Brasil”, pediu.

Como o partido vem fazendo desde a fundação, o vídeo termina com a orientação, explicitada no site da legenda, para que eventuais apoiadores se desfiliem dos respectivos partidos para dar suporte à criação do Aliança, anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Isso por que, pela legislação eleitoral, quem já tem filiação não pode assinar a ficha.

Na última quarta-feira, Bolsonaro já havia afirmado que “não se meteria em política municipal” se o Aliança não fosse concluído a tempo.

Registros
Na última semana, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou ter identificado a assinatura de sete eleitores mortos na lista de apoios apresentada pelo Aliança. Flávio afirma que houve “erro de preenchimento” e Karina alega que eles adotaram sistema de reconhecimento de firma para impossibilitar fraudes do tipo.

Bolsonaro anunciou a criação do Aliança em novembro do ano passado, depois de romper com o PSL, legenda pela qual foi eleito presidente.

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