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Alcolumbre não se compromete com prazo para pacto federativo

Presidente do Senado recebeu três PECs das mãos do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Jair Bolsonaro posse Augusto Aras
1 de 1 Jair Bolsonaro posse Augusto Aras - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Apesar do otimismo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), de que o conjunto de medidas econômicas entregue hoje pelo governo ao Congresso pode passar pelas votações e virar realidade até março do ano que vem, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) não quis se comprometer com prazos. Em rápido pronunciamento à imprensa após receber das mãos de Bolsonaro três Propostas de Emenda à Constituição (PECs), ele apenas reclamou da pressa dos jornalistas. “A gente acaba de receber e já tem que falar em prazo?”, questionou.

Alcolumbre garantiu, porém, que as medidas que têm como objetivo descentralizar recursos para que estados e municípios tenham mais autonomia financeira vão ser prioridade no Legislativo. “Amanhã [quarta] vamos fazer uma reunião não apenas com as lideranças. Seria importante ter todos os 81 senadores para a gente fazer esse planejamento”, disse.

As PECs serão detalhadas pelo Ministério da Economia ainda nesta terça-feira (05/11/2019). “O importante é que elas vão resolver um grande problema do país”, disse Alcolumbre. “A centralização de recursos tem impedido o desenvolvimento em muitas regiões do país, principalmente Norte e Nordeste. Mas essas três propostas, que irão conciliar com outras como a reforma administrativa, que já tramita na Câmara, vão mudar esse cenário”, aposta o presidente do Senado.

O ministro Paulo Guedes adiantou a expectativa é de que estados e municípios recebam até R$ 600 bilhões para administrar nos próximos cinco anos se as PECs passarem pelo Congresso.

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