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“Acabamos com o MST”, diz Bolsonaro em live do setor agropecuário

Presidente classificou o movimento como “terrorista” e destacou a queda de multas para os produtores rurais

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
bolsonaro em evento da frente parlamentar da agropecuária
1 de 1 bolsonaro em evento da frente parlamentar da agropecuária - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, na manhã deste sábado (1º/5), durante sua participação no tradicional evento do setor agropecuário Expozebu, que o governo federal acabou com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), zerando os repasses de verba para ONGs que o apoiam.

Enquanto enumerava as ações promovidas pelo governo federal em prol do setor, Bolsonaro caracterizou o movimento como sendo terrorista.

“No nosso governo também, tivemos  poucas invasões no campo. Tivemos a perspicácia de buscar minar os recursos para o MST, acabamos com repasses de ONGs para eles. Eles perderam força e deixaram de levar o terror ao campo”, disse.

O presidente ainda complementou, destacando que se reuniu, essa semana, com o ministro da Justiça, Anderson Torres, para discutir sobre um movimento, que segundo ele, “vem sendo pior que o MST”.

“Temos um foco mais grave que os malefícios causados pelo MST, em Rondônia. Temos um exemplo da LCP, Liga dos Camponeses Pobres que têm levado terror ao campo naquele estado”, apontou.

Segundo o presidente, a reunião ocorreu com o governador de Rondônia e com o ministro da Justiça para traçar uma estratégia de contenção do que chamou de “terrorismo” no estado, “que obviamente começa no campo e pode ir para a cidade”, afirmou Bolsonaro na Expozebu.

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MST
Presidente Bolsonaro, junto ao ministro da economia, Paulo Guedes, cumprimenta apoiadores na saída do Palácio da Alvorada
O presidente da República Jair Bolsonaro fala com a imprensa
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Manifestação do MST, em Brasília

Reprodução/Facebook
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MST

Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Presidente Bolsonaro, junto ao ministro da economia, Paulo Guedes, cumprimenta apoiadores na saída do Palácio da Alvorada

Hugo Barreto/Metrópoles
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O presidente da República Jair Bolsonaro fala com a imprensa

Alan Santos/PR
Emenda constitucional

Na ocasião, Bolsonaro também destacou no evento que o governo estuda meios de barrar a Emenda Constitucional Nº81/14.

“Devemos rever a emenda constitucional Nº 81, de 5 de junho de 2014, que tornou vulnerável a questão da propriedade privada. É uma emenda que ainda não foi regulamentada, e com toda certeza não será, em nosso governo”.

A emenda 81 retifica o artigo 234 da Constituição Federal, afirmando que as propriedades rurais e urbanas onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou exploração de trabalho escravo serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário.

Multas

Bolsonaro também chamou a atenção para a queda de multas junto aos proprietários rurais. De acordo com o presidente, a prioridade foi para aconselhar.

“Os senhores também, no nosso governo, tiveram uma participação do Ibama e do ICMBio sem agressões. A quantidade de multa caiu bastante porque nós preferimos entrar pelo lado, primeiro, do aconselhamento, das observações. Em último caso, a questão das multagens”, apontou.

“Isso diminuiu bastante no campo e trouxe mais paz e tranquilidade para o produtor rural”, concluiu o chefe do Executivo nacional.

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