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A caminho de Joanesburgo, Lula defende “cooperação” no Sul Global

Presidente Lula embarca neste domingo (20/8) para a Cúpula dos Brics, na África do Sul, e estica a viagem para um tour pelo continente

atualizado

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Ricardo Stuckert / PR
Em foto colorida, Lula aparece diante do avião presidencial
1 de 1 Em foto colorida, Lula aparece diante do avião presidencial - Foto: Ricardo Stuckert / PR

Prestes a embarcar para Joanesburgo, na África do Sul, onde participará da Cúpula dos Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, neste domingo (20/8), a cooperação entre os países do Sul Global e reforçou o retorno do país ao cenário internacional.

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O 15º encontro dos Brics será realizado entre os dias 22 e 24 de agosto. Esta será a primeira reunião presencial de cúpula dos chefes de Estado dos Brics desde a pandemia, em 2020. Entre os integrantes, Lula será o único líder que participou da fundação dos Brics, em 2009.

Em pauta, os representantes devem discutir os critérios e princípios basilares para expansão do bloco, em meio aos pelo menos 22 convites formais de adesão. Além de estratégias para uma nova governança global em prol do multilateralismo, e a aproximação com nações africanas.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fará parte da delegação presidencial.

O mandatário brasileiro vai aproveitar para visitar, além da África do Sul, outros dois países no continente – Angola, onde será recebido pelo presidente João Lourenço, para uma agenda bilateral; e São Tomé e Príncipe, para participar da reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Neste terceiro mandato, o petista adotou uma retórica de valorização do continente africano e das relações com os líderes dos países. A importância da retomada de relações com o continente também é reiterada pelo chanceler Mauro Vieira, nos discursos desde a posse.

Em um dos primeiros pronunciamentos após voltar ao Planalto, durante a cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, em janeiro, o chefe do Executivo defendeu que a América Latina deve aumentar os diálogos com a China, com os países africanos e europeus, após o distanciamento na gestão Bolsonaro.

“Há uma clara contribuição a ser dada pela região para a construção de uma ordem mundial pacífica, baseada no diálogo, no reforço do multilateralismo e na construção coletiva da multipolaridade. Julgamos essenciais o desenvolvimento e o aprofundamento dos diálogos com sócios extra regionais, como a União Europeia, a China, a Índia, a ASIAN e, muito especialmente, a União Africana”, disse Lula na ocasião.

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