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“Impeachment” x “eu apoio”: Twitter se divide sobre Bolsonaro

Quatro dos seis assuntos mais comentados às 10h48 desta quarta-feira (26/02/2020) se referem ao episódio

atualizado

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Foto: Alan Santos/PR
Bolsonaro e ernesto
1 de 1 Bolsonaro e ernesto - Foto: Foto: Alan Santos/PR

O término do Carnaval revelou que as redes sociais estão divididas entre apoio e crítica ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após o chefe do Executivo compartilhar vídeo convocando para manifestação de apoio ao governo, a ser realizada no próximo dia 15. Entre os apoiadores da manifestação há pessoas que defendem o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF).

No Twitter, quatro dos seis assuntos mais comentados na manhã desta quarta-feira (26/02/2020) são relativos à atitude do presidente.

Por um lado, bolsonaristas levantaram as hashtags “EuApoioBolsonaro” e #”Dia15BrasilNasRuas”. Por outro, foi a vez da oposição pedir um impeachment contra o atual mandatário com a hashtag “#ImpeachmentDeBolsonaro”.

Uma das exceções entre os assuntos mais comentados é a confirmação do primeiro caso do coronavírus no Brasil, revelado em São Paulo.

Veja a seguir os seis assuntos mais comentados às 10h48 desta quarta-feira.

reprodução

Entenda
O presidente Jair Bolsonaro tem compartilhado, desde antes do Carnaval — como revelou o Metrópoles —, vídeo que convoca a população para um protesto contra o Congresso Nacional.

O movimento foi incentivado após reclamação do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, sobre uma suposta “chantagem” do Congresso em relação ao governo.

O evento, marcado para o próximo dia 15, recebeu adesão de parlamentares bolsonaristas, como a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP).

“Cunho pessoal”
Bolsonaro foi às redes sociais na manhã desta quarta-feira (26/02/2020) para explicar o compartilhamento do vídeo. Segundo ele, o envio foi destinado a amigos e as mensagens eram de “cunho pessoal”.

“Tenho 35 milhões de seguidores em minhas mídias sociais, com notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional. No WhatsApp, algumas dezenas de amigos onde trocamos mensagens de cunho pessoal. Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República”, contemporizou.

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