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Reta final: Senado vota impeachment de Dilma Rousseff

Dilma tem o mandato cassado após 61 senadores votarem a favor do impeachment. Os direitos políticos da petista foram mantidos

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 lewandowski 4 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O processo de impeachment chegou ao fim após nove meses de tramitação no Congresso Nacional. Nesta quarta-feira (31/8), o Senado se reuniu para concluir o julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Ao final, os senadores se decidiram pelo afastamento definitivo de Dilma do comando do país, mas mantiveram os direitos políticos da petista.

Dilma teve o mandato cassado após 61 senadores votarem pelo impeachment. Com a saída de Dilma, o vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), assume efetivamente a Presidência do país ainda nesta quarta, às 16h.

No início da sessão, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que conduz o julgamento, leu um relatório que resume o processo e traz os argumentos da acusação e da defesa. Depois, quatro senadores encaminham a votação, dos quais dois favoráveis ao impeachment e dois contrários.

A votação foi aberta, nominal e feita por meio eletrônico. Os senadores favoráveis ao impedimento de Dilma devem votar “sim” e os contrários, “não”. Para computar o voto, eles tinham de apertar o botão eletrônico que ficam em suas bancadas. Ao final, seus nomes serão exibidos no painel. O resultado ficou conhecido por volta das 13h40, com o placar apontando a cassação de Dilma.

Em seguida, dois senadores pró-Dilma e dois contrários discursam sobre a cassação dos direitos políticos de Dilma Rousseff por oito anos. Ao final da votação, foi decidido que a petista ainda está habilitada para a função pública. Apenas 36 senadores votaram pela cassação, enquanto o mínimo necessário era de 54.

Com a votação concluída, Lewandowski escreveu e leu a sentença, que será publicada na forma de uma resolução. Ao final, os senadores assinam o documento e é feita a comunicação oficial à presidente afastada e ao presidente em exercício.

 

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