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Quando deixar Câmara e assumir Casa Civil, Onix abrirá vaga para PSL

Radialista gaúcho Marcelo Brum, do partido de Bolsonaro, assumirá cadeira na Casa. Legenda do presidente eleito terá outras adesões

atualizado

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Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
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1 de 1 onyx - Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados

Confirmado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, no comando da Casa Civil, o deputado Ônyx Lorenzoni (DEM-RS) cederá sua vaga na Câmara dos Deputados a Marcelo Brum, eleito suplente pelo PSL. Com a substituição de Lorenzoni (foto em destaque), o partido do futuro presidente passará a ter 53 representantes na Casa, ficando ainda mais próximo do PT, cuja bancada federal na próxima legislatura contará com 56 deputados.

Brum é radialista com experiência na cobertura do agronegócio gaúcho. Nas Eleições 2018, recebeu 24.820 votos, resultado insuficiente para ser declarado titular de uma vaga. Contudo, ele é o primeiro-suplente da chapa gaúcha formada por DEM-Pros-PSL.

A bancada do PSL na Câmara seguirá em crescimento até a posse dos congressistas, programada para ocorrer em fevereiro de 2019. A deputada federal eleita Bia Kicis, representante do DF, anunciou que migrará para o partido do futuro presidente. Sua atual legenda, o PRP, não conseguiu atingir os critérios estabelecidos pela cláusula de barreira.

Reprodução
Marcelo Brum (à direita) assumirá vaga na Câmara com nomeação de ministro do governo Bolsonaro

Ônyx Lorenzoni
Empresário, veterinário e deputado federal reeleito pelo DEM-RS, Ônyx Lorenzoni tem 64 anos. É um dos integrantes do núcleo duro da campanha de Bolsonaro, apesar de seu partido não ter entrado formalmente na chapa do presidenciável. O gaúcho ocupará a Casa Civil, um dos cargos mais importantes do Executivo federal.

Relator do projeto que estabelecia as 10 medidas de combate à corrupção, foi acusado de receber R$ 175 mil da Odebrecht por “desempenho e conduta”. O caso foi arquivado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de Lorenzoni, outros três nomes foram confirmados por Bolsonaro para a composição de seu governo: general da reserva do Exército Augusto Heleno para o Ministério da Defesa, Paulo Guedes para o Ministério da Economia e o astronauta brasileiro Marcos Pontes para a Ciência e Tecnologia.

Confira outros ministeriáveis cotados e nomes fortes da futura gestão do Executivo federal:

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