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Moro anuncia Rosalvo para Secretaria de Operações Policiais Integradas

Delegado está aposentado desde que deixou a Superintendência Regional da PF no Paraná, onde ficou 4 anos e 8 meses à frente do órgão

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Ex-superintendente da Polícia Federal (PF) no Paraná, o delegado Rosalvo Ferreira Franco foi anunciado como secretário de Operações Policiais Integradas, nesta segunda-feira (26/11). A indicação foi transmitida pelo futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. Moro anunciou, também, Fabiano Bordignon para ocupar o cargo de diretor de Departamento Penitenciário Nacional. Bordignon foi chefe da PF em Foz do Iguaçu.

Rosalvo e Moro trabalharam na Lava Jato desde o início. O delegado exerceu por quatro anos e oito meses o cargo de superintendente da PF no Paraná, durante o início e a consolidação da operação. Ele deixou o posto em dezembro de 2017, quando assumiu Maurício Valeixo, indicado por Moro como o novo diretor-geral da PF.

Natural de São Paulo, Rosalvo Franco ingressou na Polícia Federal em 1985 como agente. Ele já atuou na Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado no Paraná. Passou também pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes em Rondônia e foi superintendente da PF no Rio Grande do Sul. Ele já vinha trabalhando no governo de transição com Sérgio Moro antes de ser escolhido para o posto.

A secretaria de operações policiais integradas vai coordenar ações policiais em nível nacional. “Temos atividades criminosas que transcendem a fronteira entre os estados. A criação de secretaria é de todo oportuno”, afirma Moro.

Sistema penitenciário e de execução penal 
Moro disse aos jornalistas que há necessidade de se construir mais presídios no país. Ele afirmou também que os problemas em relação ao sistema penitenciário não se “resolvem abrindo as portas das cadeias”. Nesse tema, ele defendeu endurecimento e reformulação de pontos do Projeto de Lei nº 9054/17, que pretende revisar a Lei de Execuções Penais, de Crimes Hediondos, entre outras.

“Ele [projeto de lei] liberaliza o sistema penal como um todo e afeta condenações e execuções de penas. Se for aprovado, seria importante fazer ressalvas às aplicações”, opinou o ministro.

Sobre a indicação do general Carlos Alberto dos Santos Cruz para a Secretaria de Governo e não para a Secretaria Nacional de Segurança Pública, como desejava, Moro falou que o presidente tinha a preferência nas escolhas.

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