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Mesa da Câmara decide sobre cassação de Maluf nesta quarta (22)

Ex-prefeito de São Paulo foi condenado a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão por lavagem de dinheiro e cumpre domiciliar

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Brasília(DF), 22/12/2017 - Deputado Federal Paulo Maluf chega preso à Brasília. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
1 de 1 Brasília(DF), 22/12/2017 - Deputado Federal Paulo Maluf chega preso à Brasília. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O futuro político do deputado afastado Paulo Maluf (PP-SP), em prisão domiciliar, deve ser decido nesta quarta-feira (22/8). Apesar de há uma semana o advogado do parlamentar, Antônio Carlos de Almeida Castro, ter dito que Maluf poderia renunciar ao mandato, procurado pela Agência Brasil, o defensor do congressista informou estar à espera de manifestação do ex-prefeito de São Paulo.

Com a cassação iminente, o político tem sido aconselhado a renunciar, a fim de evitar mais desgaste. “Como é uma questão personalista, não falei com Maluf hoje [21] e não vou pressionar, ele vai me dar uma resposta quando tiver”, disse a defesa.

Caso não renuncie, já está marcada para quarta (22), às 11h, na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), uma reunião da Mesa Diretora da Casa, na qual, segundo o corregedor-geral da Câmara, deputado Evandro Gussi (PV-SP), “de uma maneira ou de outra, com renúncia ou sem renúncia”, a Câmara decidirá sobre a situação de Maluf.

Histórico
Em maio do ano passado, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Maluf a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão por lavagem de dinheiro e determinou que a Mesa Diretora da Câmara decretasse a perda do mandato do parlamentar. A decisão ainda não foi tomada porque um grupo defende que o plenário deve dar a palavra final sobre a cassação, e não a Mesa da Casa. Uma ala entende que a Câmara está descumprindo a determinação judicial.

O deputado Paulo Maluf ficou preso entre dezembro de 2017 e março deste ano no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, mas ganhou o direito de cumprir prisão domiciliar devido a “graves problemas de saúde”, conforme alegou sua defesa em recurso aceito pelo ministro do STF Dias Toffoli. Aos 86 anos de idade, o ex-prefeito de São Paulo tem problemas cardíacos, ortopédicos, além de câncer de próstata e diabetes.

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