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Maia nega que reforma acabará com estabilidade de atuais servidores

Presidente da Câmara disse que as regras serão discutidas apenas para futuros servidores, mas que não tratou do assunto com Bolsonaro

atualizado

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Andre Borges/Especial para o Metrópoles
Rodrigo Maia
1 de 1 Rodrigo Maia - Foto: Andre Borges/Especial para o Metrópoles

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira (07/10/2019) que a proposta de reforma administrativa a ser enviada pelo governo à Câmara dos Deputados não mexe com as garantias de estabilidade dos servidores já existentes.

De acordo com Maia, as mudanças modificarão regras de contratação para o futuro. Segundo Maia, ele conversou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que informou que o governo deve enviar a proposta ao Congresso.

“Primeiro, a iniciativa é do governo. Segundo, ninguém está querendo olhar para trás. A Câmara começou um trabalho de repaginar sua estrutura administrativa, sempre olhando para frente. Não queremos este embate com o passado. Eu acho que, reorganizada a estrutura administrativa, que trata de eficiência e da estrutura salarial vinculada a essa eficiência para o futuro, eu acho que é o caminho correto. Não se gera atrito e se avança”, ponderou o o presidente da Câmara.

Maia informou que nunca tratou desse assunto diretamente com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).

“Achei importante esclarecer que não passou pela minha cabeça avançar com o debate da estabilidade para os atuais servidores e NÃO tratei disso com o presidente Jair Bolsonaro”, disse Maia.

Ao falar sobre mexer somente nas regras de contratações futuras, Maia sinalizou que o projeto de reforma administrativa não preverá fim da estabilidade para os servidores já contratados.

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