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INSS: Bolsonaro quer usar servidores e militares para zerar fila

Após a reforma da Previdência e cortes de funcionários do órgão, a lista de espera para receber o benefício aumentou muito

atualizado

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Brasília (DF), 12/03/2019 Cerimônia Oficial de Chegada do Presidente da República do Paraguai, Senhor Mario Abdo BenítezPalácio do Planalto Local:  Palacio do Planalto Foto: Hugo Barreto/Metróp
1 de 1 Brasília (DF), 12/03/2019 Cerimônia Oficial de Chegada do Presidente da República do Paraguai, Senhor Mario Abdo BenítezPalácio do Planalto Local: Palacio do Planalto Foto: Hugo Barreto/Metróp - Foto: null

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que pretende conversar com o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, nesta terça-feira (14/01/2020), para que servidores públicos ou militares possam trabalhar no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com o objetivo de dar solução à fila de espera por aposentadoria.

Após a reforma da Previdência e cortes de funcionários do órgão, a lista aumentou muito.

“Ele pretende contratar, a lei permite servidores ou militares da reserva pagando 30% a mais do que ele ganha para a gente romper essa fila que aumentou muito por ocasião da tramitação da reforma da Previdência”, disse o presidente.

Além do aumento de pedidos, uma falha no sistema do INSS agravou o problema. Pedidos como licença-saúde ou maternidade continuam no mesmo pacote das análises mais complexas, que incluem cálculo de tempo de serviço, entre outras questões.

Portas fechadas
Nessa segunda-feira (13/01/2020), Marinho se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a portas fechadas. Na saída, disse que o problema esbarra em questões operacionais e de orçamento.

“Tudo envolve orçamento, estrutura organizacional. Então, a gente precisa ter essa responsabilidade de conversar internamente e buscar o respaldo técnico e jurídico”, disse o secretário.

Uma ação do Ministério Público do Distrito Federal, de agosto de 2019, pediu que a Justiça obrigasse a União e o INSS a “promover o recrutamento suficiente de agentes públicos para dar vazão às demandas”.

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