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General crítico à Comissão da Verdade é nomeado auxiliar de Bolsonaro

Exonerado do governo Lula por criticar a investigação, Maynard Marques de Santa Rosa vai integrar a equipe de transição do governo

atualizado

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general maynard santa rosa
1 de 1 general maynard santa rosa - Foto: Reprodução

Exonerado no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por ter criticado a Comissão da Verdade, o general Maynard Marques de Santa Rosa foi nomeado para o gabinete de transição de Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (22/11). A comissão foi criada para investigar crimes de violação aos direitos humanos cometidos durante o regime militar.

Em fevereiro de 2010, o general foi afastado da chefia do Departamento Geral de Pessoal do Exército pelo então ministro da Defesa, Nelson Jobim. À época, o Santa Rosa classificou a Comissão da Verdade como uma “calúnia” e composta por “fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o sequestro de inocentes e o assalto a bancos como meio de combate ao regime para alcançar o poder”.

O militar ocupará o posto de cargo especial de transição governamental nível 5. A remuneração será de R$ 13.036,74.

O Brasil, por mais de quatro décadas, tem sido vítima de campanhas “construcionistas”, que subverteram os valores sociais e desnortearam o senso comum. O bombardeio populista e ideológico, a partir da Constituinte de 1988, consolidou uma cultura de direitos sem deveres e minou o princípio da autoridade

trecho de texto de Santa Rosa em seu blog no site do Exército

Criada em 2011, a Comissão Nacional da Verdade surgiu a partir da Lei nº 12.528/2011 entrou em vigor em novembro daquele ano. O objetivo era apurar violações aos direitos humanos cometidas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988. O relatório final da CNV foi entregue em dezembro de 2014 à ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Além do general, outros quatro foram nomeados para o gabinete de transição. São eles: Heloísa Meire de Oliveira Carvalho, Márcia Luiza de Amorim Oliveira, Tárcio Handel da Silva Pessoa Rodrigues e Carlisson Djanylo da Fonseca Figueiredo. As nomeações foram assinadas pelo atual ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

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