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Flávio Bolsonaro tenta impedir investigação do MP mais uma vez

A defesa do parlamentar apresentou um habeas corpus para barrar a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro

atualizado

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Reprodução/Facebook
FABRICIO QUEIROZ E FLAVIO BOLSONARO
1 de 1 FABRICIO QUEIROZ E FLAVIO BOLSONARO - Foto: Reprodução/Facebook

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) apresentou mais um habeas corpus para tentar barrar a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro que apura irregularidades no gabinete dele na Assembleia Legislativa do estado. O parlamentar quer suspender a quebra dos sigilos bancário e fiscal determinada pela Justiça. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

A defesa do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) entrou com a medida na última semana, no Tribunal de Justiça do Rio. Conforme o veículo apurou, o argumento é semelhante ao que foi apresentado anteriormente, apesar de o documento estar sob sigilo.

Além de Flávio, outras 89 pessoas tiveram o sigilo quebrado, entre eles o ex-assessor Fabrício Queiroz. O MP do Rio disse ter indícios de crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete do parlamentar entre 2007 e 2018.

De acordo com as investigações, os funcionários de Flávio devolviam parte dos salários recebidos, em um esquema conhecido como “rachadinha”.

Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou movimentação atípica na conta bancária de Queiroz. Ele teria movimentado R$ 1,2 milhão no período de um ano, por meio de depósitos e saques em dinheiro vivo, sempre próximo à data de pagamento dos salários na Alerj.

​De acordo com o jornal, a defesa alega que o “juízo decretou a quebra do sigilo bancário e fiscal de quase uma centena de pessoas por ser ‘importante para a instrução do procedimento investigatório criminal’, sem nada mais a dizer, sem avaliar se as pessoas alcançadas tinham ou têm qualquer mínima relação com a investigação, o que denota ser a decisão ora guerreada não só carente de fundamentação idônea, mas, sim, ao revés, carente de qualquer embasamento legal”.

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