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Filho posta foto de Bolsonaro em primeira sessão de fisioterapia

Presidenciável posou para foto com seu tradicional gesto de imitar com as mãos uma arma de fogo

atualizado

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Redes sociais/Divulgação
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1 de 1 bolsonaro ok - Foto: Redes sociais/Divulgação

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL- RJ), filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), visitou o pai no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, no fim da manhã deste sábado (8/9). Nas redes sociais, o parlamentar do Rio de Janeiro afirmou que Bolsonaro está bem e até postou uma foto do candidato à Presidência da República em sua primeira sessão de fisioterapia na unidade de saúde.

Flávio Bolsonaro ainda agradeceu o apoio dos eleitores do pai: “Muito obrigado a todos pela força e pelas orações!”. Neste domingo (9), de acordo com o deputado estadual, haverá uma manifestação, no Rio de Janeiro.

Boletim médico
O Hospital Albert Einstein divulgou, por volta das 10h da manhã deste sábado (8/9), o último boletim médico do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL). Segundo a unidade de saúde, ele “mantém-se consciente e em boas condições clínicas”.

De acordo com a equipe médica, o paciente permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) “sem nenhuma intercorrência nas últimas 24 horas”. “Os exames de imagem e laboratoriais realizados durante avaliação médica mostraram resultados estáveis. Encontra-se em boas condições cardiovascular e pulmonar, sem febre ou outros sinais de infecção. Mantém jejum oral, recebendo nutrientes por via endovenosa”, completou a unidade de saúde.

O presidenciável está em tratamento clínico, “com boa evolução, sem necessidade de procedimento no momento”. O hospital garante ainda que nesta tarde Jair Bolsonaro será movimentado do leito para a poltrona do quarto.

Ataque
Bolsonaro foi esfaqueado na última quinta-feira (6), em um evento de campanha. O agressor confesso de Bolsonaro é o pedreiro Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos. Ele foi detido rapidamente pela polícia mineira e alegou ter “cumprido ordem de Deus”. Na manhã deste sábado (8), o militante do PSol foi transferido para um presídio de segurança máxima de Campo Grande (MS).

Os advogados de defesa do acusado descartam o envolvimento de mais pessoas no ataque ao candidato do PSL. No entanto, em entrevista na sexta-feira (7), o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que a Polícia Federal investiga outras duas pessoas que teriam participado do atentado.

Ao ser questionado sobre uma possível motivação política para cometer o crime, ele se classificou como uma pessoa “de esquerda moderada” e disse que Bolsonaro defende ideias de extrema direita. O acusado afirmou ainda que o presidenciável apoia o extermínio de homossexuais, negros, pobres e índios, posição da qual discorda radicalmente.

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