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Democracia só existe se Forças Armadas quiserem, afirma Bolsonaro

Em solenidade no Rio, presidente pediu para o grupo entender as mudanças. Ele ainda defendeu que democracia só existe se militares quiserem

atualizado

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Fabio Motta/Estadāo Conteúdo
Bolsonaro e Espada
1 de 1 Bolsonaro e Espada - Foto: Fabio Motta/Estadāo Conteúdo

Em discurso a militares, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) defendeu que vai governar ao lado “daqueles que respeitam a família” e que democracia só existe se as Forças Armadas “assim o quiserem”. O pesselista ainda pediu apoio para aprovar a nova reforma da Previdência.

Durante a celebração dos 211 anos do Corpo de Fuzileiros Navais no Centro do Rio de Janeiro, Bolsonaro subiu o tom. “A missão será cumprida ao lado das pessoas de bem do nosso Brasil, daqueles que amam a Pátria, daqueles que respeitam a família, daqueles que querem aproximação com países que têm ideologia semelhante à nossa, daqueles que amam a democracia. E isso, democracia e liberdade, só existe quando a sua respectiva Força Armada assim o quiser”, afirmou.

Na batalha pela aprovação da reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) saiu na defesa de um “sacrifício” dos militares para as mudanças no sistema. Eles são um dos grupos mais refratários em relação às alterações.

“O que eu quero dos senhores é sacrifício também. Entraremos sim numa nova Previdência que atingirá os militares, mas não esqueceremos especificidades de cada Força”, afirmou o presidente.

Num discurso breve, o capitão da reserva elogiou os militares. “O que eu quero para os senhores, meus irmãos militares, é vocês conversando, ouvindo, debatendo uma retaguarda jurídica para que possam exercer seus trabalhos, em especial nas missões extraordinárias da tropa”, concluiu o presidente.

Além da reforma apresentada ao Congresso Nacional, a equipe econômica de Bolsonaro pretende apresentar um outro projeto de lei que altera as regras da Previdência para os militares.

Entre as principais mudanças, estão o aumento do tempo de contribuição de 30 para 35 anos e o incremento da alíquota de pagamento de 7,5% para 10%.

As pensões também serão revistas. Atualmente, não é cobrado nenhum tributo sobre esse benefício. A ideia da equipe econômica é reter uma parcela de 10,5% para o fundo previdenciário.

Integrantes do governo, como o secretário de Previdência, Leonardo Rolim, já defenderam o endurecimento das regras para militares. “As regras do servidor público, dos militares e dos mais ricos são mais benevolentes. Isso vai mudar. Quem tem mais benefícios terá de pagar mais”, disse no lançamento da nova reforma, em fevereiro.

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