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Caravana de Lula tem encontro com Mujica e visita a mausoléu de Vargas

É o primeiro tour do petista pelo país após o TRF-4 manter a condenação. Eventual prisão de Lula, porém, pode impedir a conclusão da viagem

atualizado

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Instituto Lula/Divulgação
lula em caravana
1 de 1 lula em caravana - Foto: Instituto Lula/Divulgação

O Partido dos Trabalhadores divulgou o roteiro da caravana que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará pelos estados da Região Sul, a primeira desde que a condenação no caso do triplex do Guarujá (SP) foi mantida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Ao todo, serão nove dias e 14 cidades percorridas nos três estados sulistas, incluindo as capitais.

Como nas outras duas caravanas que realizou no último ano, o petista fará o percurso de ônibus. O ponto de partida será a cidade de Santana do Livramento (RS), onde está previsto no dia 27 um encontro com o ex-presidente do Uruguai e ícone da esquerda latino-americana, Pepe Mujica.

De lá, o ex-presidente passa pelas gaúchas Santa Maria e São Borja, onde visita os museus de Jango e de Getúlio Vargas, bem como o mausoléu de Vargas, construído na mesma cidade.

O roteiro no Rio Grande do Sul então passa por Palmeira das Missões, Passo Fundo e Porto Alegre. De lá, a caravana segue direto para a capital de Santa Catarina, Florianópolis e, depois, Chapecó e São Miguel do Oeste.

No Paraná, a comitiva percorrerá Francisco Beltrão, Quedas do Iguaçu, Laranjeiras do Sul e Pinhão. A caravana encerra-se em 7 de março, em Curitiba. Lula, porém, corre o risco de não completar o itinerário.

Nesta terça-feira (6/2), o TRF-4 publicou o acórdão da decisão que confirmou a condenação do ex-presidente por corrupção e lavagem de dinheiro. A defesa de Lula tem até 20 de fevereiro para entrar com o último recurso na segunda instância, os chamados embargos de declaração.

Caso o pedido seja rejeitado, a pena do ex-presidente pode ser executada ainda em março, quando a caravana estará na estrada. Advogados do ex-presidente já recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender preventivamente a medida, mas, nesta sexta (9), o ministro Edson Fachin negou pedido de habeas corpus preventivo feito pela defesa do ex-presidente: o magistrado decidiu submeter a decisão final sobre o caso ao plenário da Corte.

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