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Bolsonaro diz que vai conversar com Vélez: “Não tem tato político”

Questionado sobre a possibilidade de exonerar o ministro, presidente disse que não fará “ameaça publicamente”

atualizado

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Hugo Barreto/ Metrópoles
ministro da Educação, Ricardo Vélez, em audiência no Senado
1 de 1 ministro da Educação, Ricardo Vélez, em audiência no Senado - Foto: Hugo Barreto/ Metrópoles

Após rumores de que o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodrigues, seria demitido, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), negou durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (28/3) que o exonerou por telefone e disse que “jamais faria isso”.

No entanto, o chefe do Executivo afirmou que o ministro “não tem tato político”. “Ele tem problemas sim, é novo no assunto. Não tem o tato politico”, disse Bolsonaro. O presidente vai dialogar com Vélez para resolver os impasses no Ministério da Educação. “Vou conversar com ele e tomar as decisões que tem que tomar”, contou.

Questionado se Vélez continua no cargo, o presidente disse que não vai “ameaçar publicamente” um ministro, mas deve acertar qualquer coisa “que não esteja na normalidade”. “É educação, né? tem que dar certo no Brasil, é um dos ministérios mais importantes”, completou Bolsonaro.

Previdência
Ainda durante a coletiva, Bolsonaro voltou a defender a reforma da Previdência. “Ela é importante não é para mim, para o meu governo, é para o Brasil”, disse.

Acusado de não articular com o Congresso Nacional, Bolsonaro culpou a “falta de tempo”. “Eu gostaria de atender mais políticos no Planalto. Mas o dia só tem 24 horas. Eu tenho cinco, seis horas para dormir. Por isso eu não atendo mais gente”, explicou. “Articulação é conversar. Metade da Câmara são velhos amigos meus”, completou.

O chefe do Executivo contou, na ocasião, que o plano do ministro da Economia, Paulo Guedes, é votar o pacto federativo após a aprovação da Previdência. Bolsonaro informou que, nos planos do ministro, quem deve decidir onde os gastos devem ser aplicados são os próprios estados. “Eles sabem com muito mais propriedade onde tem que ser aplicado o dinheiro no estado do que nós aqui em Brasília”, disse.

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