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Bolsonaro diz que bate martelo sobre Previdência nesta quinta (14/2)

Grande dúvida, segundo presidente, é sobre a idade mínima: 62 ou 65 para homens e 57 ou 60 anos para mulheres

atualizado

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Record TV/Reprodução
Bolso record
1 de 1 Bolso record - Foto: Record TV/Reprodução

No hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde se recuperou da cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), declarou nesta quarta-feira (13/2), em entrevista gravada para o Jornal da Record, que baterá o martelo em relação à proposta da reforma da Previdência nesta quinta-feira (14). “Haverá consenso”, garantiu. “A grande dúvida sobre a idade [mínima] foi se será de 62 ou 65 anos para e homens e. para as mulheres, 57 ou 60. Isso será decidido amanhã (quarta)”.

Segundo o presidente, se as idades definidas forem 62 (homens) e 57 (mulheres), haverá a transição. “Seria até 2030, 2032, aproximadamente”, disse, acrescentando que se reunirá com a equipe econômica nesta quinta para as definições. “Eu gostaria de não fazer nenhuma reforma. Mas somos obrigados a fazê-la. Caso contrário, o Brasil quebrará em 2002 ou 2023”. completou.

O presidente também se pronunciou sobre a crise aberta no PSL com a repercussão de uma reportagem da Folha de S.Paulo sobre candidatas “laranjas” na campanha pela Câmara dos Deputados. Bolsonaro lembrou que o episódio teria ocorrido no final de setembro de 2018, quando ele convalescia do atentado à faca que sofreu. “Mas já determinei à Polícia Federal que abra inquérito e investigue o caso”, disse.

Bolsonaro reconheceu que “uma minoria” do PSL adota tais práticas. “Não são todos. A minoria é que está nesse tipo de operação que nós não podemos concordar”, disse. “O pessoal do partido tem que ter consciência”. Ele afirmou que, logo após ser eleito, deu carta branca ao ministro Sérgio Moro (da Justiça) para apurar qualquer tipo de crime de corrupção e de lavagem de dinheiro. “Moro já tomou as providências e determinou que a Polícia Federal investigue o caso”, acrescentou.

Voltar às origens
Quanto a Gustavo Bebbiano, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, que era presidente do PSL à época dos fatos denunciados sobre o uso de candidatas laranjas, o presidente foi enfático: “Se estiver envolvido e for responsabilizado, lamentavelmente o destino não pode ser outro senão voltar às suas origens”. Bolsonaro ainda garantiu que não entrou em contato com o ministro nesta quarta.

Bolsonaro chegou na tarde desta quarta em Brasília. Os médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde Bolsonaro passou 17 dias internado, recomendaram repouso. Dessa forma, nos próximos dias, o presidente irá despachar do Palácio da Alvorada, residência oficial.

O presidente será acompanhado pela equipe médica da Presidência, que conta com enfermeiros e fisioterapeutas. Ele estava internado desde o dia 27 de janeiro, quando passou por uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal.

Pneumonia
Durante o período de internação, o presidente foi diagnosticado com pneumonia que, de acordo com o último boletim médico, possivelmente decorreu de microaspiração de conteúdo gástrico. Ele recebeu alta na manhã de hoje já com o quadro pulmonar normalizado, sem dor, sem febre, com função intestinal restabelecida e dieta leve por via oral.

De acordo com o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, Bolsonaro vai se debruçar sobre o projeto da reforma da Previdência, que deve ser enviado ao Congresso, nos próximos dias.

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