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Bolsonaro chega a Pequim para fechar acordos com governo chinês

O presidente brasileiro participa de reuniões com o presidente da China, Xi Jinping, para aumentar as relações comercias entre os países

atualizado

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José Dias/PR
21/10/2019 Chegada a Tóquio/Japão
1 de 1 21/10/2019 Chegada a Tóquio/Japão - Foto: José Dias/PR

Após passar três dias no Japão, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), chega a Pequim no início da tarde desta quinta-feira (24/10/2019), por volta das 12h15 (23h15 no horário de Brasília), para um encontro bilateral com o presidente da China, Xi Jinping, e autoridades chinesas. Ele ficará na cidade até a manhã de sábado (26/10/2019), quando partirá para os Emirados Árabes.

O foco da viagem é estreitar os laços comerciais com a China, um dos países para os quais o Brasil mais exporta. Entre os principais produtos estão a soja em grão, o petróleo bruto, o minério de ferro e a carne bovina. Além disso, o governo federal quer elevar o nível de investimento chinês no país, sobretudo após a aprovação da reforma da Previdência.

As principais áreas são agronegócio, ciência, tecnologia, minas e energia. Por isso alguns ministros chegaram antes de Bolsonaro a Pequim, para negociar novos acordos com autoridades chinesas e deixar o país com uma parceria comercial avançada.

Acompanham o presidente à China os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Osmar Terra (Cidadania), Bento Albuquerque (Minas e Energia) e general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). 

Muralha
O primeiro compromisso na agenda do brasileiro em Pequim será uma visita à Grande Muralha, às 15h35, no horário local (2h30, horário de Brasília). Bolsonaro deve ficar uma hora na maior atração turística da China.

Depois, o presidente terá uma audiência fechada com Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e com CEOs de empresas chinesas. O Planalto, contudo, ainda não divulgou quais líderes de companhias estarão no encontro.

À noite,  Bolsonaro e a comitiva participarão de um jantar oferecido por Skaf, no hotel em que o mandatário brasileiro está hospedado.

Na sexta-feira (25/10/2019), o presidente e a comitiva que o acompanha participarão do Seminário Empresarial Brasil-China: 45 anos construindo laços bilaterais. No evento, promovido pelo governo brasileiro, ministros farão discursos individualmente em mesas-redonda com empresários e outros autoridades chinesas.

Possíveis acordos
No período da tarde, Bolsonaro e a equipe se reunirão com o presidente da Assembleia Popular Nacional da China, Li Zhanshu, com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e com o presidente da República Popular da China, Xi Jinping. Os encontros com os líderes chineses serão individuais.

Estão previstas ainda as assinaturas de atos, que têm sido negociados pelos ministros brasileiros. Mas nem o Itamaraty nem o Palácio do Planalto souberam adiantar sobre o que estaria em diálogo avançado, porque “dependeria do número de assinaturas e da negociação entre os países”.

À noite, Xi Jinping oferece um jantar em homenagem a Bolsonaro, no Grande Palácio do Povo, prédio utilizado pelo governo chinês para reuniões e grandes eventos com autoridades estrangeiras.

O espaço é localizado próximo à área mais turística da cidade, onde se encontra a Cidade Proibida, que por quase cinco séculos foi a residência do imperador chinês. Era conhecido como “proibida”, porque somente o imperador, a família dele e os empregados tinham autorização para entrar no local.

Próximo à Cidade estão ainda o Templo do Céu e a Praça da Paz Celestial, que tem a foto de Mao Tse-Tung, líder que proclamou a República da China, pontos que são cartões postais de Pequim.

A cobertura de imprensa, no entanto, não foi autorizada pelo governo chinês, que é rigoroso ao número de jornalistas e cinegrafistas que podem estar presentes nas salas.

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