metropoles.com

Bolsonaro: caixas-pretas do BNDES e de outros órgãos serão abertas

Presidente tuitou nesta segunda-feira (7/1), destacando as contas do BNDES e de financiamento de criptomoeda indígena

atualizado

Compartilhar notícia

FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
CERIMÔNIA DE TRANSMISSÃO DE CARGO DE QUATRO MINISTROS DO NOVO GOVERNO.
1 de 1 CERIMÔNIA DE TRANSMISSÃO DE CARGO DE QUATRO MINISTROS DO NOVO GOVERNO. - Foto: FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Quatro horas antes de empossar os novos dirigentes da Caixa Econômica, Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tuitou nesta segunda-feira (7/1) e destacou que “em poucos dias de governo, não só a caixa-preta do BNDES, mas de outros órgãos, estão sendo levantadas e serão divulgadas (sic)”.

Segundo Bolsonaro, “muitos contratos foram desfeitos e serão expostos, como o de R$ 44 milhões para criar criptomoeda indígena que foi barrado pela ministra Damares e outros”.

O presidente se refere à decisão de Damares Alves de suspender um contrato da Fundação Nacional do Índio (Funai) que incluía a elaboração de mapeamento funcional, criação de banco de dados territoriais e implementação de criptomoeda para populações indígenas, segundo a imprensa.

Às 11h, no Palácio do Planalto, Bolsonaro empossa os presidentes dos três bancos públicos federais.

Bolsonaro quer que eles ajudem a reforçar os cofres do governo. Pedro Guimarães, presidente da CEF, disse que pretende vender ações de pelo menos duas subsidiárias da instituição, como a Caixa Seguridade.

No Banco do Brasil, assume o economista Rubem Novaes. A presidência do BNDES ficará com Joaquim Levy, ministro da Fazenda no governo Dilma Rousseff.

No caso do BNDES, o banco tem capacidade de devolver neste ano R$ 100 bilhões ao Tesouro Nacional. A instituição tem, ainda, uma dívida de R$ 260 bilhões para pagar ao Tesouro e tinha acertado cronograma de devolução que prevê uma parcela de R$ 26 bilhões em 2019.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer a devolução dos recursos para reduzir mais rapidamente o estoque da dívida pública. Isso começou a ser negociado ainda na transição com Joaquim Levy.

Em seu discurso de posse, o novo ministro da Economia disse que mudará o papel dos bancos públicos, que devem focar mais nas pequenas empresas, que não têm acesso a outros financiamentos. “O BNDES tem que se reinventar. Não pode competir com os bancos privados emprestando giro para empresas que têm como captar”, completou Freitas.

Segundo ele, a ideia é concentrar a atuação do banco no longo prazo em infraestrutura e incentivos para as pequenas empresas. “O tamanho [do banco] vai ser menor”, completou.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?