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Aras defende Deltan, mas diz que poderia ter tido “menos holofote”

A Lava Jato tem sido o principal foco dos questionamentos dos senadores ao subprocurador em sabatina na CCJ do Senado

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
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1 de 1 Aras-e-Tebet - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O subprocurador Augusto Aras, que é sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado Federal, disse nesta quarta-feira (25/09/2019) que algumas ações da Lava Jato poderiam ter sido evitadas.

Ele fez referência a atitudes do procurador e coordenador da força-tarefa em Curitiba, Deltan Dallagnol, que poderiam ter sido feitas “com menos holofote”, se houvesse pessoas mais velhas no Ministério Público.

“Reconheço o grande trabalho que Deltan [Dallagnol] fez. Mas se tivesse alguma cabeça branca que dissesse para ele que poderia ter feito tudo o que fez, mas com menos holofote, posto de outra forma. Poderia ter feito tudo do mesmo jeito”, explicou.

A Lava Jato tem sido o principal foco dos questionamentos dos senadores ao subprocurador. Aras, por sua vez, tem defendido a operação, sem deixar de ressaltar que ela ainda pode ser “aprimorada”, sobretudo com “a ideia de impessoalidade”.

“O que nós pretendemos é que seja reposto na Lava Jato a ideia da impessoalidade. Mas, por outro lado, podemos imaginar que a operação pode ser muito aprimorada. Esse aprimoramento depende muito da cabeça branca, para dizer que tem certas coisas que podem e outras que não podemos fazer”, finalizou.

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