metropoles.com

Policial civil é um dos presos em esquema de pirâmide financeira no RJ

Três pessoas foram presas hoje por envolvimento em esquema de pirâmide Outros alvos estão no exterior e são considerados foragidos

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
Dinheiro esquema pirâmide
1 de 1 Dinheiro esquema pirâmide - Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (23/11), a operação Pyramis contra uma organização criminosa que teria montado esquema para golpe da pirâmide financeira na capital. Cerca de mil pessoas foram lesadas pelo grupo.

Um dos presos é um policial civil que serviria de escolta para dois irmãos envolvidos no caso. Procurada pelo Metrópoles, a Corregedoria-Geral de Polícia Civil (CGPOL) informou que vai instaurar um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) contra o agente. Em nota, a PCERJ reforçou que “repudia qualquer tipo de desvio de conduta e reitera seu compromisso no combate à criminalidade”.

Ao todo, as autoridades cumprem seis mandados de prisão contra os suspeitos de cometer estelionato nas cidades de Niterói e na capital fluminense.

Até o momento, agentes da 76ª DP (Niterói) e do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prenderam três envolvidos. Um quarto integrante, o dono da empresa, já estava encarcerado.

Os outros alvos estão no exterior e são considerados foragidos. De acordo com as investigações, a dupla saiu do país em setembro de 2022, com destino a Toronto, no Canadá.

Segundo o MPRJ, o grupo prometia um retorno de 3% a 16,33% de lucros fixos mensais do capital aplicado sobre investimentos mínimos de R$ 2,5 mil — popularmente conhecido como golpe da pirâmide financeira. As autoridades identificaram movimentações suspeitas de mais de R$ 77 milhões — valor que, segundo a polícia, era incompatível com o patrimônio dos integrantes.

Como funcionava o esquema

O rendimento ocorria a partir de “traders de criptomoedas”, de acordo com a PCERJ. Segundo a organização, as investigações mostram que a Atomx — posteriormente tornaria-se a Atrion Invest — chegou a patrocinar eventos e atletas esportivos.

Além disso, os investigados mantinham contato com políticos e celebridades. Entre os presos, estão:

  • André Felipe de Oliveira Silva, dono da Atomx, já preso por porte ilegal de arma em maio;
  • André Vitor de Oliveira Silva, braço direito do irmão;
  • Giovanni Andrade da Costa Leste, policial civil da 54ª DP (Belford Roxo) responsável pela escolta dos irmãos;
  • Suellen Marques Mendonça, ex-mulher de André Felipe.

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou 15 pessoas pelos crimes de organização criminosa armada, estelionatos, crime contra a economia popular e lavagem de dinheiro.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?