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Polícia prende suspeitas de matar turista chileno no Rio de Janeiro

O turista chileno Ronald Tejeda Sobarzo, 29 anos, morreu após ser jogado de uma ribanceira de quase 10 metros na Lapa, Rio de Janeiro

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Imagem colorida de suspeitas da morte de turista chileno no Rio de Janeiro: Davina (a esquerda) e Tuane (a direita) - Rascunhos
1 de 1 Imagem colorida de suspeitas da morte de turista chileno no Rio de Janeiro: Davina (a esquerda) e Tuane (a direita) - Rascunhos - Foto: Reprodução/Redes sociais

A Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira (22/5), duas suspeitas de participar da morte do turista chileno Ronald Tejeda Sobarzo, 29 anos, que foi agredio e jogado de uma ribanceira de quase 10 metros. Ele e o amigo Andres Orellana, também de 29 anos, foram atirados do Mirante Rato Molhado, em Santa Teresa (RJ), no sábado (13/5), depois de um passeio noturno por bares da Lapa.

Identificadas como Davina Cristina de Moraes Melo e Tuane Silva da Costa, as suspeitas são garotas de programa. De acordo com a polícia, elas aplicaram na dupla de amigos o golpe do “boa noite, Cinderela”. Segundo as investigações, as autoras do crime doparam os homens e roubaram seus celulares.

“O crime de ‘boa noite, Cinderela’ é muito difícil da vítima relatar. E quando é estrangeiro eles vão embora e a polícia não consegue o reconhecimento oficial”, explica a delegada Patrícia da Costa Araújo de Alemany ao G1.

A prisão das suspeitas foi efetuada pela Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os dois mandados de prisão são temporários e devem durar por 30 dias. A Deat conseguiu a ordem no plantão judiciário.

Turista chileno morreu ao ser jogado em vala de 10m no RJ, diz polícia

Elas são acusadas de por latrocínio (roubo seguido de morte) e tentativa de latrocínio. O crime, considerado hediondo pela Lei 8.072/90, tem pena de 20 a 30 anos de reclusão e multa.

Segundo a delegada, as suspeitas negam as acusações do crime. Davina e Tuane afirmam que “conheceram os rapazes e ficaram com eles na Lapa” e depois não fizeram mais nada.

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Porém, ainda segundo a delegada, alguns detalhes dos depoimentos são conflitantes. Uma das mulheres disse que tentaram convencer os turistas a acompanhá-las para um hotel na Lapa, mas eles não chegaram a um acordo.

A delegacia também investiga outros crimes semelhantes para identificar uma possível relação com a atuação de Davina e Tuane. Além disso, a polícia segue em busca do motorista do suposto táxi para apurar pontos duvidosos da história.

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