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Polícia prende Rogério 157, chefe do tráfico da Rocinha

Ele foi o responsável pela guerra do tráfico na Rocinha e lidera parte do movimento na comunidade

atualizado

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ANDRE MELO/AGÊNCIA TEMPO/ESTADÃO
Operação conjunta prende traficante Rogério 157 na zona norte do Rio
1 de 1 Operação conjunta prende traficante Rogério 157 na zona norte do Rio - Foto: ANDRE MELO/AGÊNCIA TEMPO/ESTADÃO

A polícia prendeu, na manhã desta quarta-feira (6/12), o traficante Rogério Avelino dos Santos, conhecido como Rogério 157, na Favela do Arará, zona norte do Rio de Janeiro. Ele foi o responsável pela guerra do tráfico na Rocinha e lidera parte do movimento na comunidade. Era um dos criminosos mais procurados no estado.

Rogério 157 foi preso durante operação deflagrada nas comunidades da Mangueira, Tuiuti e Arará/Mandela, na zona norte do Rio de Janeiro.

O traficante foi encontrado por dois policiais que foram revistar uma casa. Segundo os militares, a residência era um local simples e haviam dois seguranças no local. Com a chegada da equipe, cada um deles foi para um lado e Rogério 157 fugiu para outra casa nos fundos, se escondeu em baixo de um cobertor e fingiu que dormia.

“Quando a polícia chegou, disse que era primo da moradora e que se chamava Marcelo de Souza Silva”, disse um dos agentes que participou da prisão. A Secretaria de Segurança Pública divulgou vídeo do momento tão esperado pelas forças de segurança.

 

Uma recompensa de R$ 50 mil era oferecida para quem desse informações que levassem à prisão de Rogério 157, mas os policias que efetuaram a ação não sabiam que ele poderia estar na casa. Questionado se esperava ser preso, o traficante respondeu apenas que “não”. Nas redes sociais, viralizaram fotos, algumas até com ele sorrindo, junto à polícia.

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Violência
O Plano Nacional de Segurança Pública foi lançado no começo de 2017 pelo Governo Federal que, entre outros objetivos, foca no combate ao crime organizado. O reforço na segurança na Rocinha está sendo feito desde o dia 18 de setembro, quando uma guerra pela disputa do tráfico de drogas foi instalada. A comunidade vive um intenso tiroteio na manhã desta quarta (6)

No dia 23 de outubro, a turista espanhola María Esperanza Jiménez Ruiz, de 67 anos, morreu vítima de tiros disparados por policiais militares em uma manhã de conflitos na região. A tragédia ocorreu após o carro em que ela estava avançar uma blitz da Polícia Militar.

Esperanza chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Miguel Couto, mas não resistiu aos ferimentos. O militar que fez os disparos foi preso.

Dois dias depois, a vítima foi uma menina, de 12 anos, ferida por uma bala perdida no momento em que deixava a igreja evangélica na comunidade. Identificada como Ana Clara Barbosa da Silva, ela foi socorrida por uma ambulância da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da comunidade e levada para o Hospital municipal Miguel Couto, onde passou por cirurgia. (Com informações da Agência Estado)

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