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Polícia e manifestantes entram em conflito na frente da Câmara de SP

Protestos são contra a Reforma da Previdência proposta pelo prefeito Ricardo Nunes. Servidores relatam ataques a bomba e balas de borracha

atualizado

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Reprodução/Twitter
manifestação contra reforma da previdencia em sao paulo (sp)
1 de 1 manifestação contra reforma da previdencia em sao paulo (sp) - Foto: Reprodução/Twitter

A Polícia Militar lançou bombas de gás lacrimogênio contra manifestantes em frente à Câmara Municipal de São Paulo nesta quarta-feira (10/11) em meio a protestos de servidores contra a Reforma da Previdência apresentada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB). A votação da proposta em segundo turno está prevista para esta noite.

O texto, aprovado em primeiro turno em 14/10, prevê alíquota de 14% sobre a remuneração de servidores com salários na faixa de até R$ 6,4 mil. Atualmente, a taxa é isenta. Cerca de 63 mil funcionários do município são afetados.

Vídeos publicados nas redes sociais mostram a ação repressiva por parte de agentes da PM e da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Veja:

O protesto começou às 15h, mas a ação da polícia se iniciou por volta de 16h30. Os servidores relatam nas redes sociais que foram atacados por bombas e balas de borracha.

Manifestantes chegaram a atear fogo em objetos. O Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar focos remanescentes. A corporação também recebeu a informação de uma vítima de queda no entorno do Palácio Anchieta.

Também há manifestantes dentro da Câmara, que chegaram a jogar papéis contra os vereadores. A sessão está no momento de debates.

Em nota enviada ao Metrópoles, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana informou que agentes da Guarda Civil Metropolitana “sofreram investidas dos manifestantes, que buscavam adentrar o prédio”. Com isso, “protocolos de uso progressivo da força foram utilizados para conter a situação e evitar danos”.

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